A tomada de decisão é algo inerente ao ser humano. Desde as mais simples, como a escolha de uma roupa a ser usada, até as mais complexas, como mudar de fornecedor ou qual a melhor forma de gerenciar as informações da empresa, cada decisão implicará um resultado. E o que todo gestor deseja é tomar decisões assertivas.
Quanto maior a complexidade e o número de variáveis, mais difícil a tomada de decisões certas, e uma simples decisão pode impactar toda empresa. Quer saber como minimizar os riscos e tomar melhores decisões? Continue a leitura e confira 5 dicas práticas!
Entenda a importância do processo decisório
As pessoas precisam tomar decisões a cada momento nas empresas. Caso não exista um processo claro, os colaboradores podem ficar em dúvida se deve ou não agir, sobrecarregando os gestores. Uma forma de resolver esse problema é dar autonomia, deixando claro até que ponto é de responsabilidade do colaborador e em qual momento o gestor deve ser consultado.
Para decisões mais complexas, as que podem impactar toda a empresa, o gestor deve analisar a opinião de especialistas e ouvir os líderes. Quanto mais dados úteis, pontos de vista diferentes e líderes que conheçam o negócio e as pessoas, mais chances de tomar a melhor decisão.
1. Identifique o problema
É importante a realização de um diagnóstico da situação antes da tomada de decisão. A magnitude desses problemas deve ser identificada. A compreensão do problema existente é importante, desde que o emocional não afete suas escolhas.
Saber identificar a origem do problema também é algo a ser levado em consideração na tomada de decisões assertivas.
2. Analise fatos passados
Fazer uma retrospectiva pode ajudar você a não agir de forma precipitada. Analise as informações e não se deixe levar pela precipitação, pois o que está em jogo é a sua vida profissional.
É importante saber trabalhar sob pressão. Decisões assertivas precisam ser tomadas e você precisa analisar os fatos friamente, visto que as suas escolhas terão um peso importante no futuro da empresa.
3. Planeje-se antes de tomar decisões
O planejamento é importante para se preparar para as consequências que surgirão após a tomada de decisão.
Planejar-se é muito mais do que se preparar para o que os outros têm a dizer; é se preparar também para as mudanças proporcionadas por situações que poderão acontecer. Você precisa ter noção das consequências das ações geradas posteriormente ao planejamento.
4. Saiba que nem tudo pode sair como planejado
O ato de planejar não garante que tudo acontecerá como se previa, correto? É importante manter o controle emocional quando as coisas não saírem como o planejado.
Existem variáveis que não estão no seu controle: por maior poder de decisão que você tenha, isso não representa que conseguirá fazer tudo sozinho.
Nem sempre trabalhamos com pessoas que atendem às nossas expectativas, o que pode gerar frustrações. Não desista se tivermos uma situação de ponto fora da curva.
5. Seja firme em suas decisões
Para uma maior autonomia é importante ter posicionamento na defesa de seus projetos, pois as pessoas esperam isso de você. Nunca volte atrás em ações porque não acreditam em sua capacidade ou em suas ideias.
Isso não quer dizer que você não escute sugestões ou que possa voltar atrás quando estiver errado. Acredite em sua capacidade e em suas ideias.
6. Explore diferentes opções
Se um caminho específico não está produzindo os resultados esperados, pode ser o momento de explorar novas alternativas. Dependendo do cenário, pode ser melhor tentar uma opção diferente e voltar atrás do que permanecer na mesma. É sempre importante lembrar que estamos em uma era onde o fluxo de informação é praticamente instantâneo, o que exige atualização constante das estratégias de negócio sempre que necessário. Nesse sentido, estar atento ao que os dados do negócio apontam pode ajudar bastante.
7. Reveja suas decisões
Inicialmente, uma ou mais decisões se apresentaram assertivas por algum tempo. No entanto, hoje elas se tornaram obsoletas e não proporcionam mais os mesmos resultados. Quando isso acontece, o gestor deve também recorrer aos indicadores de performance e verificar os fatores que levaram a esse cenário.
Às vezes, os concorrentes começam a se sobressair em algum ponto. Já em outros cenários, ocorreu algum problema nos processos internos da empresa que causou gargalos ou pontos de ineficiência. Se for um somatório de ambos, o gestor deve ter a maturidade de reconhecer a necessidade de rever aquilo que antes acreditava ser o correto para o negócio.
8. Converse com a equipe
Conversar com a equipe é algo que tende a auxiliar bastante os gestores no processo decisório. Várias mentes pensantes, com pontos de vista e conhecimentos distintos podem fornecer feedbacks valiosos.
9. Tenha foco
Esta última dica talvez seja a mais importante de todas, por servir de base para as outras que já citamos aqui. Ter foco é estar atento a tudo o que acontece na empresa e fora dela, além de ser crucial ter a expertise e visão necessárias para a tomada de decisão assertiva.
O ser humano, por definição, tem dificuldade em manter o foco. São muitos os fatores que levam as pessoas em geral a se distrair, como os problemas pessoais e familiares. Nesse sentido, o mais importante é saber separar as coisas e se dedicar a cada aspecto da vida na hora certa. Em outras palavras, o gestor deve se dedicar exclusivamente ao negócio quando estiver à disposição da empresa.
Principais tipos de tomada de decisão
Você sabia que existem vários tipos de tomada de decisão? Um deles é baseado em valores pessoais, por consistir nas experiências vivenciadas pelo gestor. Em alguns momentos, ela pode se confundir com o achismo e a intuição, mas via de regra, ela é de grande relevância ao negócio. Além da decisão com base em valores pessoais, existem outros tipos, que são:
- racional: é aquela em que o gestor se baseia exclusivamente na lógica;
- intuitiva: é aquela oriunda das percepções do gestor sobre o negócio, sendo que ela pode ir contra a lógica e a racionalidade;
- coletiva: ocorre quando o gestor obtém feedback de colaboradores e se reúne com parceiros de negócios, por exemplo;
- serviço especializado: é quando o gestor terceiriza a tomada de decisão, sendo auxiliado, por exemplo pelo uso de um software de gestão ou profissionais especializados.
Com as 9 dicas que apresentamos neste texto, certamente tomar decisões assertivas ficará mais fácil. Coloque todas elas em prática no cotidiano de sua empresa e veja como os seus resultados e a produtividade conseguirão atingir um novo nível.
Agora que você já sabe como tomar decisões assertivas, que tal aproveitar a visita em nosso blog e compartilhar este artigo nas redes sociais?
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?