Todos os dias, administradores em diversas partes do mundo precisam fazer escolhas que impactarão na vida de funcionário ou de toda a cadeia produtiva de uma empresa. Por isso, é de extrema importância a análise da informação sobre os fatores envolvidos em uma tomada de decisão.
Ainda hoje, muitas pessoas apostam no “feeling” e na experiência adquirida durante a carreira. Mas apesar de muito útil em diversos casos, a intuição ainda está sujeita a grande chance de erros. Em contrapartida, o uso de ferramentas como o Business Intelligence garante escolhas de sucesso com mais facilidade, precisão e agilidade!
Essas soluções tecnológicas estão criando uma nova forma de gerenciar pequenos, médios e grandes empreendimentos. Informações precisas obtidas em tempo real aumentam o sucesso de investimentos e dos lucros. Se você quer saber mais sobre como a análise de informações pode impactar o seu negócio, leia o nosso texto de hoje!
Feeling vs tecnologia: quem vence?
Não podemos negar que a intuição desempenha um papel fundamental em nossas vidas. Por diversas vezes, o sentimento de que um projeto representa uma boa oportunidade de negócios nos leva a ter ganhos que uma escolha mais racional não proporcionaria.
No entanto, a tomada de decisões envolve grandes riscos e, cada vez mais, deve ser feita de maneira analítica. Assim, ao executar um projeto focado em números, dados e registros financeiros atualizados, um administrador poderá executar o seu trabalho com mais segurança, ficando imune de problemas muito divergentes com a realidade da situação, por exemplo. Quando um profissional prioriza o que vem de uma planilha e não da mente, ele consequentemente reduz a taxa de erros durante a tomada de decisões.
A execução de uma abordagem mais analítica, baseada na análise de informações, pode ser feita por meio de diversos softwares de gestão. Sistemas de ERP e que trabalham com business intelligence tornam mais prática a verificação de registros. Com isso, administradores ganham uma verdadeira “mina de ouro” administrativa, com o perfil de clientes, o posicionamento de produtos no mercado e o relacionamento com clientes.
Quanto maior a penetração da análise de dados na vida corporativa, melhores serão os indicadores de desempenho utilizados. Eles serão um reflexo do maior comprometimento de uma equipe, na medida em que busca por resultados com informações apuradas e com o auxílio da tecnologia da informação.
Verificações rigorosas e lucros altos
Em época de dinamismo no fluxo de informações, dispor de dados precisos na hora certa com certeza aumenta a competitividade de qualquer empresa. Mesmo em pequenos negócios, o uso de dados incorretos durante um projeto pode prejudicar a sobrevivência da companhia. Isso fez com que a tecnologia tenha ganhado espaço no dia a dia das corporações.
As novas soluções de TI garantem que líderes empresariais façam a correta tomada de decisões. Como a análise da informação de um negócio sempre será feita com base em registros e índices acurados, a taxa de erro será menor. Obviamente, em um mercado como o brasileiro, esse fator pode ser a chave para o sucesso e o ganho de market share consistente!
Vantagens da análise de informações na tomada de decisão
Quando os gestores optam pela análise de informações, é possível coletar inúmeros dados que antes eram praticamente impossíveis de serem identificados. Isso se dá principalmente quando a companhia adota um software que integra e centraliza as informações do negócio, que estão dispersas pelos setores da empresa. Os principais benefícios da análise de dados são:
- redução de custos, pois ajuda a evitar que investimentos pouco viáveis sejam feitos;
- maior confiabilidade, uma vez que as informações podem ser fornecidas em tempo real, com elevado grau de precisão;
- melhores resultados, o que se reflete em indicadores como o ROI, ou retorno sobre investimentos.
Consequências de tomar decisões ruins na empresa
Vale destacar que o software sozinho não é capaz de trazer os resultados esperados. Em outras palavras, os gestores devem seguir algumas etapas que são indispensáveis para que a tomada de decisão seja a mais acertada possível.
Dentre as principais consequências nesse sentido podemos citar a má alocação em recursos do negócio, que pode implicar em prejuízos e impossibilidade de fazer novos investimentos, como a contratação de novos profissionais.
Como usar a análise de informações para reverter esse quadro
Para evitar o problema que foi citado há pouco e outros, é preciso seguir alguns passos que ajudarão o negócio a tomar melhores decisões. Acompanhe as subseções a seguir.
Identificar o problema
O primeiro passo consiste em levantar de forma minuciosa quais as necessidades do negócio. Uma boa forma de fazer isso é por meio de mapeamento de processos, que consiste em um documento contendo as rotinas internas do negócio. Dessa forma, é possível verificar, por exemplo, quais processos podem ser alterados, automatizados ou suprimidos.
Coletar dados
Depois de levantar as necessidades do negócio, deve-se coletar dados que servirão de base para as etapas posteriores. Existem várias formas de fazer isso, como a consulta aos colaboradores da empresa, por meio de entrevistas e pesquisas. Outra forma de coletar é ter acesso às bases de dados da companhia, de modo a visualizar informações de vendas, por exemplo.
Identificar as alternativas
Essa é uma etapa composta pelo brainstorming, onde muitas alternativas surgem. A ideia é colocar na mesa o máximo de opções possíveis para solucionar determinado problema do negócio, de modo a aumentar as chances de se optar pelos melhores caminhos.
Escolher a melhor alternativa
É aqui onde as ideias do brainstorming são refinadas. Além disso, é importante voltar à etapa de identificação e verificar se as alternativas que serão escolhidas estão em conformidade com as necessidades que foram levantadas.
Decidir e acompanhar os resultados
Tão importante quanto decidir é saber se a decisão foi correta. Para isso, é preciso estabelecer indicadores que ajudem nesse diagnóstico. Tal procedimento pode ser feito por meio de pesquisas com clientes e colaboradores. Se os resultados não forem os esperados, ajustes podem ser feitos com mais rapidez, uma vez que as necessidades do negócio foram previamente documentadas na primeira etapa.
A análise de informações é crucial na tomada de decisão na empresa. Como foi visto, existem cinco etapas que, se forem seguidas, podem implicar em vários benefícios ao negócio. Além disso, a tendência é que cada vez mais os achismos e intuições sejam substituídos pela análise de dados no meio corporativo.
Viu como a tomada de decisão pode ser feita de forma a maximizar os resultados do negócio? Continue em nosso blog e confira as vantagens que a análise de dados pode trazer para sua empresa!
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?