Afirmar sobre as rápidas mudanças que a tecnologia acarreta aos mais diversos setores já deixou de ser novidade há algum tempo. Considerando a velocidade com que essas alterações acontecem, o que é novo hoje, pode se tornar ultrapassado em poucos meses. Isso porque, a intenção é de que, com a tecnologia, sempre sejam criadas facilidades e benefícios para os diferentes ramos.
As formas de comunicar é uma dessas áreas que está em constante modificação. Se antes, o rádio, a televisão, o jornal impresso e a revista eram os meios para se obter informação, hoje, somos bombardeados por notícias o tempo todo. Sites, portais, redes sociais e aplicativos facilitam para que o envio e o recebimento de informações aconteçam de forma imediata e mais prática.
No entanto, não é apenas a forma de passar a notícia aos leitores, ouvintes e telespectadores que evoluiu ao longo destes anos, junto com a tecnologia. As mudanças também aconteceram com as formas de obter esta informação.
Um dos jeitos atuais que têm chamado a atenção nas novas mídias é a forma de obter e cruzar dados e informações para gerar conteúdo. Foi assim, fazendo a análise de dados, que o site FiveThirtyEight se destacou.
O criador da página, Nate Silver, costumava analisar dados para comentar sobre baseball. Porém, insatisfeito com a cobertura midiática das campanhas eleitorais dos Estados Unidos, passou a usar a mesma técnica para analisar o desempenho dos candidatos nas eleições. Combinando as pesquisas eleitorais com análises estatísticas, Nate Silver conseguiu acertar, em 2008, o resultado das urnas de 49 estados, em um total de 50, além dos 35 senadores eleitos. Quatro anos depois, na última corrida eleitoral, o site acertou o resultado de todos os estados.
O desempenho foi tão impressionante que, desbancando grandes nomes dos meios de comunicação, o FiveThirtyEight chegou a ganhar diversos prêmios, incluindo o de “Melhor Cobertura Política”. O então blog de Nate Silver, foi hospedado por uns tempos no site do New York Times e, atualmente, faz parte da ESPN, abordando temas como ciência e economia, além de política e esporte.
Todas as publicações do FiveThirtyEight são baseadas em técnicas avançadas de estatísticas e informações numéricas históricas para a análise de dados. Na mesma busca de criar um conteúdo que vai além do texto, situado com dados, históricos e gráficos que contextualizem o leitor, também está crescendo o site Vox Media.
Esses dois tipos sites de comunicação, além de, possivelmente, se tornarem uma tendência para os próximos anos na forma de fazer jornalismo, demonstram também a utilização prática de business intelligence e o quanto este tipo de tecnologia pode trazer benefícios não só às empresas, mas também a outros tipos de segmentos.
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Foi aluno de Ralph Kimball, maior referência mundial no assunto, no curso de Modelagem Dimensional realizado pela Kimball University, em Estocolmo – Suécia.
Já ministrou diversas palestras sobre o tema e atualmente mantêm o blog da Know Solutions, com referências sobre Business Intelligence.
Pós Graduado em Gestão de Projetos de Software pela PUC – Paraná. Trabalhou durante 7 anos na empresa Siemens onde participou de projetos em diferentes países.
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
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