A internet veio revolucionar completamente as nossas vidas, alterando significativamente a forma como comunicamos, como trabalhamos e até como consumimos. Rapidamente as empresas e as marcas perceberam o potencial da internet, que se tornou fundamental para o seu sucesso comercial. Afinal de contas, as suas vantagens são inúmeras.
De facto, a world wide web permitiu derrubar barreiras e aproximar as pessoas, num processo de globalização galopante. Qualquer empresa deixou de ter um alcance local para se tornar numa marca internacional, aumentando as suas possibilidades de negócio. Além disso, a net está aberta todos os dias, 24 horas por dia, independentemente do horário, de férias ou de festividades. E tudo isto sem custos adicionais.
Assim, as empresas que não estão na internet é como se não existissem. Contudo, tendo em conta a concorrência feroz existente na rede, não basta estar presente, é preciso também sobressair por entre a espuma da rebentação. Por isso, é muito importante ter um bom website, funcional, intuitivo e alojado num servidor de confiança. Pode ler mais sobre os servidores de maior confiança para a sua página, mas existem ainda outras características a ter em conta e consideração, nomeadamente o tipo de servidor. É para o ajudar nessa demanda que preparámos o guia seguinte.
O que é um servidor?
Antes de continuar, importa perceber o que é um servidor e para que serve. De uma forma muito simples, podemos definir o servidor como a máquina e o software responsável por armazenar um ou vários websites online. Ou seja, um website é composto por código que, por sua vez, é armazenado no disco rígido desse servidor, sendo responsável pela comunicação entre a página e o computador do utilizador que lhe pretende aceder.
Podemos tomar um exemplo prático para ajudar a perceber melhor esta ideia. O servidor é o alojamento de cada página da internet na rede, ou seja, o local onde vai morar. E tal como as pessoas, que podem viver em apartamentos, vivendas ou condomínios partilhados, também os servidores apresentam diferentes características que encontram paralelismo nessa metáfora. Ora vejamos.
OS SERVIDORES PARTILHADOS
Utilizando ainda a metáfora anterior, os servidores partilhados ao os apartamentos da internet. Ou seja, utilizar um servidor partilhado é como viver num complexo de apartamentos em que, apesar de cada residente ter o seu, acabam por partilhar recursos comuns. Só que aqui, em vez de partilhar a garagem ou a piscina, estará a partilhar o espaço disponível no disco rígido do servidor ou a respectiva memória RAM.
Esta é uma solução muito comum no que diz respeito ao alojamento de sites porque é também a mais económica, tornando-se assim na mais viável para as empresas que estão a lançar-se no mercado. São, no entanto, servidores mais lentos, que se ressentem quando existem muitos utilizadores na rede. Ou seja, se está a montar um site de comércio electrónico e necessita de ter muitos utilizadores em simultâneo no seu site, esta não é a opção mais recomendável.
Os servidores VPS/CLOUD Server
Se os servidores partilhados são os condomínios da internet, então os servidores VPS/Cloud Server são os condomínios privados desta metáfora. Ou seja, continuam a existir recursos partilhados, mas a maioria são da inteira responsabilidade do utilizador. Este pode ainda escolher aqueles que mais necessita de acordo com as suas reais necessidades, o que significa que é uma óptima opção para quem sabe exactamente o que precisa.
Ou seja, é a opção ideal para páginas inovadoras, com uma margem de crescimento grande a curto e médio prazo. É uma solução um pouco mais cara do que os servidores partilhados, mas que oferece uma maior autonomia ao seu cliente, para além de disponibilizar uma experiência mais optimizada para os utilizadores, graças às suas máquinas de alto desempenho. Afinal de contas, existem mais formas de melhorar a gestão da sua empresa, sendo que algumas delas não são tão visíveis a olho nu quanto outras.
Os servidores dedicados
Finalmente, menção aos servidores dedicados, as vivendas da internet. Ou seja, ao alojar o seu site num servidor dedicado estará a ganhar total autonomia na sua página, podendo fazer o que bem entender sem ter qualquer tipo de limitação. Isso deve-se ao facto de não ter que partilhar recursos com outros sites, oferecendo a melhor experiência possível aos utilizadores que visitem o seu site.
Ou seja, esta é a opção ideal para quem precisa de páginas com grande tráfego, disponibilizando vários recursos e serviços. Também é uma boa opção para empresas que têm mais do que um site, já que assim os pode alojar todos no mesmo servidor, sem perder qualidade no desempenho. Obviamente que é a opção menos económica das três possíveis de encontrar no mercado, mas compensa largamente na qualidade do serviço.
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?