Embora as crises signifiquem problemas para algumas empresas, para outras elas significam oportunidade. O sucesso pode levar a acomodação, afinal, time que está ganhando não se mexe. Na crise, pode ser que não se mexa no time, mas é fundamental jogar de outro modo. Às vezes, tudo que se precisava era um bom motivo para tentar o sucesso de forma diferente.

Outro diferencial de quem se dá bem durante a crise, é que estas pessoas param de pensar só em trabalho duro e passam a pensar de forma mais inteligente. Para usar isso, é necessário possuir todas as informações relevantes possíveis.

No post de hoje, compreenda como um sistema BI pode ajudar a sua empresa na crise. Confira!

Informações relevantes

As informações estão por toda a parte, inclusive aquelas que nem se suspeita que são muito importantes. Aliás, as fontes são inúmeras: internet, CRM (Customer Relationship Management), ERP (Enterprise Resource Planning), planilhas Excel, softwares financeiros e muitos outros. O fato é que desde sempre dependemos das informações para tomada de decisões.

Os dados estão se multiplicando e as informações tornaram-se tão disponíveis que a tomada de decisão tornou-se ainda mais difícil. Rapidamente, descobriu-se que um grande volume de dados não significa conhecimento — para uma boa tomada de decisões, é fundamental entender a relação entre estas informações.

Jogando diferente

Falando em time que não se mexe, vale lembrar da Alemanha que veio para a Copa do Mundo de Futebol no Brasil, equipada com uma série de ferramentas de coleta e análise de dados. Estudando os adversários, inclusive em tempo real, o time colecionou vitórias apoiadas pela tecnologia e um sistema de Business Intelligence.

O BI ajuda muito, para não dizer que é a única solução, na coleta e análise de dados relevantes e pertinentes. Uma nova visão pode mudar completamente o rumo dos negócios. As transações comerciais jamais serão como antes, baseadas quase que exclusivamente na intuição dos empresários.

Mensagens pelo celular, emails, redes sociais, blogs e outros derivados da rede, permitiram uma maior interação entre todos. O consumidor não está mais fisicamente em torno da área de atuação da empresa, mas sua presença é muito próxima, embora virtual.

Sistema de BI

O problema agora é gerenciar todos estes dados de clientes em potencial. Como responder a esta demanda sem se tornar impessoal ou irrelevante? Com escolher os indicadores corretos e a fatias de mercado que realmente interessam? Como tomar uma decisão apoiada por dados corretos e relevantes?

Cada meio virtual de interação precisa de filtros automatizáveis, facilidade de visualização e grande capacidade de análise das respostas. Errar pouco é uma grande maneira de evitar os efeitos da crise — são milhões de dados que precisam ser devidamente agrupados.

Um dos melhores exemplos de uso de Business Intelligence veio do governo dos Estados Unidos. O presidente Barack Obama abriu para a população uma quantidade enorme de dados, por entender que hoje em dia sua equipe sozinha não tem como filtrar tantas informações. Obama nomeou Dee Jay Patel como o primeiro Cientista de Dados do governo federal.

Enfim, percebe-se que é fundamental ter acesso imediato às informações estratégicas das empresas para auxiliar na tomada de decisões. Fica evidente também que o Business Intelligence é a solução mais inteligente nos negócios para combater a crise.

Quer saber mais como o BI pode ajudar a sair da crise? Compartilhe com a gente suas dúvidas e ideias!

Leandro Guimarães
Leandro Guimarães
Leandro Guimarães é o fundador da Know Solutions e trabalha com Business Intelligence desde 2009. Possui amplo conhecimento em Modelagem Dimensional, Data Warehouse e na plataforma Pentaho.

Foi aluno de Ralph Kimball, maior referência mundial no assunto, no curso de Modelagem Dimensional realizado pela Kimball University, em Estocolmo – Suécia.

Já ministrou diversas palestras sobre o tema e atualmente mantêm o blog da Know Solutions, com referências sobre Business Intelligence.

Pós Graduado em Gestão de Projetos de Software pela PUC – Paraná. Trabalhou durante 7 anos na empresa Siemens onde participou de projetos em diferentes países.