Como usar o Big Data no varejo? Eis a questão. Ainda uma dúvida bastante comum entre boa parte dos empreendedores do setor, é preciso compreender, antes de mais nada, que nesta era da informação sua utilização é fundamental para o sucesso de todo e qualquer tipo de empresa.

Com o avanço da internet somado à consagração dos buscadores (Google) e das redes sociais, não dá para negar que o volume de dados que o mercado consumidor vem gerando a cada segundo é enorme.

E é justamente disso que se trata o Big Data, mais especificamente da análise desse grande conjunto de informações para a consecução de resultados que, em menor medida, seriam praticamente impossíveis de conquistar.

Por essa razão, preparamos este artigo com 4 maneiras de utilizar o Big Data no varejo. Não perca essa leitura!

1. Analisar os dados do negócio

A primeira forma de usar o Big Data no varejo é analisando os dados do negócio. Sob um olhar mais amplo, essa é a sua atribuição principal. Nesse contexto, estamos nos referindo, por exemplo, às tendências do mercado, aos tipos de produtos ou serviços que o seu público está consumindo, o que os seus concorrentes estão fazendo etc.

Em resumo, ao empregá-lo na sua organização, você obterá informações que proporcionarão a melhor compreensão acerca do seu próprio negócio. Simples assim.

2. Melhorar a experiência do cliente

Seja antes, durante ou depois da compra, com a utilização das ferramentas adequadas, você poderá monitorar o comportamento dos seus clientes na internet, sobretudo, no seu site (ou e-commerce) e nas suas redes sociais.

Por meio desse monitoramento, será possível descobrir suas preferências de navegação, seus produtos preferidos e o que eles gostariam de receber como serviço.

Com informações como essas em mãos, você conseguirá desenvolver estratégias para melhorar a experiência do cliente de acordo com as suas próprias necessidades e expectativas, por exemplo.

3. Vender no multicanal

Outra maneira de usar o Big Data no varejo é vendendo no multicanal. E o que isso quer dizer exatamente? É que com o monitoramento de comportamento dos consumidores você saberá não apenas por qual o canal eles preferem ser atendidos, mas também o modo como gostariam de comprar e receber seus produtos e/ou serviços.

4. Prever as demandas

Não menos importante nesse contexto está a previsão de demandas. Considere os aspectos internos que se relacionam à aquisição das matérias-primas e o controle de estoque como um todo. Por contribuir para o mapeamento das tendências e buscas por um determinado bem, o Big Data pode ser uma peça-chave no que se refere à estocagem de produtos: ele permite a obtenção de quantidades precisas e em conformidade com os padrões de consumo atual e futuro.

Para concluir, vale ressaltar o fato de que você só conseguirá alcançar resultados verdadeiramente satisfatórios se utilizar as ferramentas corretas. Aqui vai uma dica valiosa: procure uma empresa especializada em Business Intelligence para auxiliá-lo nessas tarefas.

Esperamos que você tenha gostado deste artigo sobre o Big Data no varejo. Se sim, não deixe de ver a essencial diferença entre inteligência competitiva e inteligência de mercado.

Leandro Guimarães
Leandro Guimarães
Leandro Guimarães é o fundador da Know Solutions e trabalha com Business Intelligence desde 2009. Possui amplo conhecimento em Modelagem Dimensional, Data Warehouse e na plataforma Pentaho.

Foi aluno de Ralph Kimball, maior referência mundial no assunto, no curso de Modelagem Dimensional realizado pela Kimball University, em Estocolmo – Suécia.

Já ministrou diversas palestras sobre o tema e atualmente mantêm o blog da Know Solutions, com referências sobre Business Intelligence.

Pós Graduado em Gestão de Projetos de Software pela PUC – Paraná. Trabalhou durante 7 anos na empresa Siemens onde participou de projetos em diferentes países.