As ferramentas de Análise de Dados e Business Intelligence expandiram de maneira extraordinária o potencial de vendas de uma empresa. Diariamente, milhões de tweets, likes no Facebook e fotos no Instagram são compartilhados na internet. Ao unir, estruturar e classificar todas essas informações, a ciência de dados permitiu que companhias conseguissem traçar um perfil melhor de seus consumidores, com dados que até então eram difíceis de obter, como hábitos de leitura e preferências musicais.

Governos e fundações de pesquisa foram as primeiras a utilizarem esse tipo de tecnologia. Orçamentos bilionários, dados de trânsito e sobre setores de economia ficam fáceis de serem analisados. Essas informações são utilizadas para melhorar serviços públicos em todo o mundo, permitindo que prefeitos, governadores e presidentes possam definir políticas estratégicas focando em partes sensíveis da sociedade. Quando publicados, esses dados aumentam a transparência das nossas organizações públicas e melhoram o combate a abusos de poder.

As organizações privadas também passaram a investir em ciência de dados. Diversas aplicações foram criadas para estruturar informações de diversas fontes com rapidez e baixo custo. Assim, dados antes desconexos são cruzados e geram mapas estratégicos que guiam organizações na tomada de decisões importantes.

Encontrando agulhas em palheiros

Todos os dias são geradas na internet enormes quantidades de informações que possuem pouca utilidade se não forem bem estruturadas. Em um mundo com mais aparelhos conectados na internet do que humanos, os rastros deixados por internautas vão além de atividades em páginas de redes sociais. Comentários em notícias, hábitos de compra, fotos e e-mails são apenas algumas das fontes de conteúdo utilizadas por mecanismos de mineração de dados. Quem sabe utilizar a ciência de dados para ir além das estatísticas consegue se destacar no mundo dos negócios, seja criando campanhas de marketing mais focadas no público alvo ou identificando tendências de mercado.

A análise tradicional, feita por meio de perguntas bem formuladas deu lugar a uma ferramentas que lidam com bilhões de gigabytes de dados gerados dinamicamente. A ciência de dados permitiu que a simples análise estatística fosse melhorada com uma profunda exploração, análise e classificação de grandes quantidades de dados. Não só problemas são rastreados com mais eficiência, mas os desafios enfrentados na criação de um novo projeto ganham uma nova abordagem, menos intuitiva e mais precisa.

No momento da venda de um produto, o marketing passa a ser mais direcionado ao público alvo. Quando o departamento de marketing de uma companhia sabe para onde os recursos de publicidade devem ser direcionados, a penetração e o sucesso comercial de um novo produto passam a serem metas muito mais simples de serem conquistadas.

Na era do Big Data, companhias de todos os tamanhos utilizam ferramentas como o Pentaho para terem sucesso em mercados mais competitivos. Emissoras de televisão verificam redes sociais em tempo real para medirem a audiência de um programa e qual personagem faz mais sucesso em uma novela.

Empresas de médio porte conseguem criar facilmente relatórios informando quais impressões sobre os seus produtos são compartilhadas na internet. Equipes de futebol não fogem à regra. Ano passado, durante a Copa do Mundo, diversas seleções utilizaram a ciência de dados para definirem as suas estratégias dentro de campo de acordo com as movimentações dos seus jogadores durante a partida. Grandes companhias de tecnologia identificam quais são as características que um consumidor mais deseja em um produto antes de criarem um novo gadget.

Se você pretende começar a utilizar a análise de dados para melhorar o desempenho da sua empresa, talvez seja a hora de contratar umaempresa especializada. Ainda com dúvidas? Faça a sua pergunta na caixa de comentários!

Leandro Guimarães
Leandro Guimarães
Leandro Guimarães é o fundador da Know Solutions e trabalha com Business Intelligence desde 2009. Possui amplo conhecimento em Modelagem Dimensional, Data Warehouse e na plataforma Pentaho.

Foi aluno de Ralph Kimball, maior referência mundial no assunto, no curso de Modelagem Dimensional realizado pela Kimball University, em Estocolmo – Suécia.

Já ministrou diversas palestras sobre o tema e atualmente mantêm o blog da Know Solutions, com referências sobre Business Intelligence.

Pós Graduado em Gestão de Projetos de Software pela PUC – Paraná. Trabalhou durante 7 anos na empresa Siemens onde participou de projetos em diferentes países.