Dando sequência aos posts sobre a preparação de Organizações para a implantação de Business Intelligence, vamos comentar um pouco sobre Estratégia.
Para ver o post que deu origem à esse, clique aqui.
Começando com a pergunta que a organização deveria fazer antes de iniciar o seu projeto:
“Sua organização possui uma estratégia clara e coerente com metas, objetivos e indicadores bem definidos?”
A grande maioria das empresas que procuram a Know Solutions ainda não possuem uma estratégia clara e coerente. Por isso, é importante entender as expectativas e preocupações dos envolvidos nesse projeto, se utilizando de entrevistas, questionários e qualquer outra forma possível para entender a Organização.
“Não fuja do Subjetivo, enfrente…”
Em um dos nossos clientes, ao iniciar o desenvolvimento de Dashboards para seu setor de Recursos Humanos, foi avaliado que os responsáveis não possuíam nenhum tipo de metas, muito menos indicadores objetivos. Todos os itens eram subjetivos. Isso ocorria, pois, eram funcionários que já trabalhavam há muitos anos nesse área e não precisavam de ferramentas para entender o que ocorria no seu setor. Para tentar contornar esta situação, começamos um trabalho para trazer itens e indicadores subjetivos para informações objetivas.
“Forneça uma base para comparação…”
O primeiro passo foi levantar quais informações eles não possuíam, mas gostariam de ter e que os ajudaria a entender melhor seus funcionários, mesmo que ainda de forma superficial. Após fornecermos essas primeiras informações através de um simples Dashboard, era o momento de extrair o que estava apenas na mente desses responsáveis. De frente ao Dashboard recém-criado, vendo quais tipos de gráfico eles poderiam ter, a constante pergunta era feita: “O que mais falta nesse Dashboard?”. Com isso, eles possuíam algo com o que comparar e uma base para melhorar.
“Tente imaginar algo que não existe…”
A questão era que sem base, é muito complicado para o cliente saber o que eles realmente quer. É como pedir que você imagine um animal completamente novo, que não tenha comparação com nada que você conhece, e me explique como ele é. Tente fazer este exercício, é impossível, o mesmo se dá com um cliente que não conhece o que é possível fazer com uma ferramenta de Business Intelligence quando ele tenta explicar o que deseja. Precisamos ajudá-lo, fornecer base, material e exemplos para que ele se sinta confortável ao conversar conosco.
Por fim, sim, ele possuía uma estratégia, apenas não conseguia explicá-la. Atualmente eles são um dos setores que mais apoiam a ferramenta e que mais nos dá sugestões e ideias.
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.