Otimizar a infraestrutura de TI de um negócio é uma ótima maneira de diminuir custos operacionais e obter mais eficiência. Entretanto, quando se fala de infraestrutura de TI, muitas pessoas tem dúvidas com relação ao que exatamente o termo engloba e, consequentemente, que tipos de medidas podem ser utilizadas para torná-la melhor. Por isso, hoje mostraremos como algumas mudanças simples podem trazer ótimos resultados.
Primeiro vamos definir o que compõe a infraestrutura de TI. O termo, na maioria das vezes, é destinado a abordar genericamente hardware, software, redes e serviços que estão atrelados à área de TI das empresas. Muito longe de fazer referência apenas a servidores e clusters, infraestrutura de TI é o ambiente que dá suporte tecnológico ao negócio.
Com essa definição em mente, podemos abordar algumas maneiras de se otimizar essa infraestrutura. Você verá, todavia, que cada uma delas endereça um ponto específico.
A utilização de serviços em nuvem, por exemplo, serve para diminuir a dependência que as organizações têm com relação a equipamentos específicos. Por outro lado, o investimento em novos sistemas pode fazer com que a distribuição de recursos (espaço, memória, capacidade) seja impactada. Por esses motivos, para escolher o melhor método a se adotar na otimização da infraestrutura, contar com a ajuda de um especialista é sempre uma boa ideia.
Troque seus equipamentos por outros mais novos
É comum que a infraestrutura de TI de um negócio sofra com o passar do tempo por um motivo simples: os equipamentos utilizados não dão mais conta do recado e gastam cada vez mais recursos para processar as operações mais simples. O que faz com que isso aconteça, na maioria das vezes?
Atualizações de software que não consideram a estrutura tecnológica são fonte constante de dores de cabeça. Embora seja importante investir em novos softwares, fazer isso desconsiderando a infraestrutura de TI atual é a receita para um desastre.
Mas, mesmo que as atualizações não sejam a fonte do problema, temos ainda outro fator a considerar: o fato de que máquinas perdem desempenho com o passar do tempo, precisando ser substituídas por outras que consigam lidar melhor com fatores como o acúmulo crescente de dados.
Trocar periodicamente os equipamentos de TI utilizados pela empresa pode fazê-la operar com mais eficiência. Considere isso sempre ao decidir quanto do seu orçamento é destinado à área.
Adote a computação em nuvem
Computação em nuvem é um daqueles casos nos quais a tecnologia não apenas ajuda os negócios a operarem de maneira mais eficiente, mas também economiza dinheiro para eles. O conceito é simples e já deve ser seu conhecido. Cloud computing é utilizar recursos computacionais de terceiros, aproveitando-se de pouco mais que uma conexão com a internet.
A nuvem pode armazenar os arquivos do seu negócio (cloud storage), acelerar a implementação de novas soluções de TI (software como serviço) ou até mesmo dar acesso sob demanda a uma infraestrutura de TI otimizada (infraestrutura como serviço). Entender os pontos nos quais a nuvem pode suprir deficiências do TI atual vai exigir entender melhor como ela funciona. Mas a relação de custo-benefício na sua adoção é garantida e vai liberar recursos para que o negócio invista em outras áreas importantes.
Encontre um parceiro especialista na otimização da infraestrutura TI
Como já mencionamos, otimizar a infraestrutura de TI em uma empresa pode ser uma tarefa muito complicada. Isso porque infraestrutura engloba muitos pontos e tem um impacto tão grande nos negócios que qualquer erro pode sair muito mais caro do que o esperado.
Isso faz com que a contratação de uma equipe especializada na otimização de TI seja uma decisão inteligente. Especialistas farão uma análise do estado da tecnologia em seu negócio e darão um diagnóstico, apontando o que pode ser melhorado para obtenção de grandes resultados.
Invista em sistemas operacionais mais adequados às necessidades do negócio
Por enquanto falamos de pontos importantes para a melhoria das infraestruturas de tecnologia dos negócios. Mas, o que a maioria dos tópicos mencionados até aqui têm em comum é que eles endereçam o relacionamento de uma empresa com hardware.
É muito comum pensar na otimização da infraestrutura como um mero investimento em novas tecnologias que podem ser vistas, manuseadas e movidas de um lugar para outro. Entretanto, é tão importante colocar seus esforços na resolução de problemas de software quanto na aquisição de novos servidores.
Uma boa infraestrutura de TI é aquela na qual as demandas de software são cumpridas, sem problemas, pela escolha de hardware. Em muitos casos, trocar sistemas operacionais ou adquirir licenças para produtos que exijam menos recursos pode fazer tão bem quanto a compra de novos equipamentos.
Adquira ferramentas de Business Intelligence
Por último, uma grande ideia para otimizar a área de TI de um negócio é adquirir ferramentas de Business Intelligence, como o Pentaho. Pode parecer, a princípio, que não existe nenhuma relação entre essas duas coisas, todavia, é aí que há o engano.
O uso do Business Intelligence tem como seu maior objetivo a melhoria da tomada de decisões. Isso significa que, com os dados corretos, a ferramenta pode ser o maior recurso que um negócio tem em mãos para entender que pontos do TI precisam de otimização.
Não entendeu? BI e uma infraestrutura de TI adequadas são mutuamente abrangentes porque as informações do monitoramento de redes podem indicar mudanças necessárias para melhoria de questões estruturais. E uma infraestrutura flexível e veloz pode fazer com que o impacto de uma ferramenta de Business Intelligence seja ainda maior.
Pensar em infraestruturas mais eficientes é pensar em como o seu negócio pode aplicar a tecnologia para sair na frente da concorrência. É a constante otimização da maneira como utilizamos recursos que permite que possamos prestar serviços e vender produtos cada vez melhores, por um preço mais competitivo e que realmente atendam aos interesses dos clientes.
Pode parecer que infraestrutura de TI é um assunto para especialistas. Todavia, são os gestores que pensam na sua otimização que dão o primeiro passo em direção às melhorias. Conhecer o que se pode fazer para obter retornos maiores com auxílio da tecnologia é um ponto importante nisso.
E aí, gostou dessas dicas para otimizar a infraestrutura de TI em uma empresa? Então você vai adorar receber nossos conteúdos. Inscreva-se em nossa newsletter agora mesmo!
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?