Sua empresa tem um bom produto, mas ainda peca nas rotinas de atendimento e relacionamento com o cliente? Existe automação e integração nos processos de modo que eles simplifiquem a vida de quem adquire as suas soluções? Para promover vendas recorrentes e fidelização, é fundamental entender e aplicar a jornada do cliente.
Vamos explicar a você como identificar essa jornada, de modo que os resultados apareçam e sejam duradouros. Além disso, ao longo do texto você entenderá melhor de que maneira isso impacta no atendimento e relacionamento com o cliente e o papel do Business Intelligence. Continue a leitura até o final e veja como adotar a jornada digital na sua empresa!
O que é jornada do cliente?
A jornada do cliente pode ser entendida como o caminho percorrido desde o primeiro contato com uma empresa até o atendimento de pós-venda. Na prática, a visita ao blog ou rede social de uma empresa já é um indício que a jornada iniciou, contanto que haja ferramentas capazes de coletar essas informações e formar um histórico do cliente.
A função da jornada do cliente é entender as necessidades e desejos dos compradores, no intuito de fazer a empresa aprimorar suas rotinas de atendimento e relacionamento de forma contínua. Na prática, ela funciona com base em quatro etapas:
- Aprendizado e descoberta: é quando o potencial cliente ainda não tem ideia de que precisa de soluções;
- Consideração: aqui o futuro cliente já entende que precisa de uma solução e passa a fazer pesquisas um pouco mais específicas;
- Decisão: é aqui onde o cliente escolhe de quem ele vai comprar;
- Pós-venda: depois de comprar o cliente pode entrar em contato para tirar dúvidas ou até mesmo reclamações. Da mesma forma, a empresa pode se comunicar com ele e coletar feedbacks sobre a sua experiência.
Qual a importância da jornada do cliente?
Se as etapas citadas forem corretamente implementadas, a empresa terá grandes chances de reter e fidelizar clientes. Outro ponto que merece destaque é a redução do CAC, ou Custo de Aquisição de Cliente, que passa a ser menor quando a companhia passa a vender com recorrência ao mesmo cliente. Geralmente isso é mais barato e rápido do que o trabalho de prospecção de leads.
Melhor atendimento
Um atendimento que melhora constantemente faz o cliente construir um relacionamento sólido com a marca. Em vez de burocracia e formulários extensos, a empresa pode diminuir os atritos desse processo, por meio do histórico do cliente registrado em um software de CRM. Dessa forma, o atendimento se torna mais ágil, eficiente e personalizado.
Aumento das vendas
Retornando ao que falamos há pouco, além de ser mais barato e rápido vender várias vezes para o mesmo cliente, este pode ainda recomendar a empresa a outras pessoas. Tais indicações costumam trazer leads qualificados, que não precisam percorrer a jornada do cliente do zero. A consequência disso é o aumento das vendas, que pode ser verificado, por exemplo, em uma métrica chamada ROI, ou retorno sobre investimento.
Como identificar a jornada do cliente?
O Business Intelligence é um excelente aliado na adoção da jornada do cliente. Isso porque ele ajuda, entre outras coisas, na determinação do público-alvo, com base em dados que são tratados até se tornarem consistentes e precisos. O BI também ajuda na identificação do estágio em que o cliente está na jornada, o que ajuda na elaboração de conteúdos cada vez mais voltados para fazê-lo optar pelo fechamento de um negócio.
As análises em uma ferramenta de BI permitem saber quais canais podem ser usados na jornada do cliente. O software informa, por exemplo, em quais redes sociais o público-alvo da empresa está mais presente, sendo um importante norte na formulação de estratégias relacionadas com a integração de canais.
A jornada do cliente ajuda a empresa a identificar com precisão seus anseios e necessidades. Isso contribui na melhora contínua do relacionamento e atendimento, bem como na simplificação dos processos de venda. Vimos também o papel do BI, sendo uma tecnologia indispensável na coleta e armazenamento de dados dos consumidores.
Viu como a adoção da jornada do cliente pode aumentar suas vendas? Não saia do blog da Know Solutions sem antes deixar o seu comentário a respeito do tema!
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?