Já reparou que toda empresa está interligada a outras? Para que seu cliente seja atendido de forma eficiente e seus anseios sejam sanados, uma marca depende de boas parceiras. Na Supply chain, a cadeia de empresas interdependentes, estão inseridas todas as partes que permitem fabricação, comercialização e entrega dos produtos ao comprador final.
Da cadeia de suprimentos participam os parceiros que viabilizam o funcionamento do mercado: fornecedores de insumos, fabricantes, transportadoras, comerciantes, armazéns, colaboradores e o próprio cliente. Apesar dos distintos propósitos de mercado, todos são, de certa forma, dependentes uns dos outros.
Como fazer, então, uma gestão de Supply chain e potencializar seus diferenciais competitivos? Separamos dicas imbatíveis! Acompanhe!
Conheça a fundo suas despesas
Em um levantamento divulgado pelo Supply Chain Forum, foi estimado que apenas 12% das organizações de pequeno porte centralizam suas compras em um único departamento. Se diversos setores da empresa estão comprando de forma independente, mensurar o dinheiro despendido nessas transações se torna um desafio.
Para conter esse transtorno e fazer boa gestão de Supply chain, é interessante solicitar uma consultoria. É preciso analisar quais setores têm mais gastos e repensar estratégias e contratos, gerando negociações melhores com seus parceiros.
Se uma empresa não conhece suas necessidades de insumos, por exemplo, fica complicado solicitar a quantidade ideal ao fornecedor. Seguindo o mesmo raciocínio, se a marca desconhece sua capacidade financeira, pode extrapolar nas compras e colocar suas finanças no vermelho.
Abra mão de processos arcaicos
Outro erro frequente na gestão de Supply chain diz respeito aos processos mal desenvolvidos, aliados a ferramentas pouco eficientes. Se a empresa ainda utiliza métodos arcaicos — planilhas, arquivos, escaninhos e papelada —, todos os processos se tornam mais lentos, e o tempo dos colaboradores é desperdiçado.
O segredo para acertar na gestão é fugir das tarefas repetitivas, que têm pouco valor agregado. Acompanhar cada etapa da cadeia de suprimentos permite identificar os processos que não estão respondendo bem e remodelá-los ou aboli-los completamente dos seus planos de ação.
O gestor não deve resistir às automações. Com a tecnologia em constante avanço, mais tarefas podem ser destinadas aos softwares, desafogando a equipe de colaboradores, que fica livre para focar em planos estratégicos.
Analise indicadores de risco
As empresas que ainda não têm muito domínio sobre a gestão de Supply chain podem ter dificuldade quando chegar a hora de mapear riscos. Isso pode impedir os gestores de mitigar os erros, o que, por consequência, dificulta o trabalho e reduz os lucros.
Para calcular a propensão da empresa aos riscos, é importante realizar um planejamento de contingência. Parece complicado? A gente simplifica: monte um comitê de análise de riscos que permita mapear possíveis crises e traçar ações para contorná-las. Leve em consideração o comportamento dos clientes, as mudanças do mercado, as evoluções tecnológicas e a capacidade do seu orçamento para contornar os problemas.
Qualifique sua rede de fornecedores
Muitas empresas desconhecem a importância das parcerias para o negócio crescer. Se a organização não reconhece capacidades e pontos negativos dos seus fornecedores, pode comprometer sua atividade-fim — o que prejudica, inclusive, sua reputação diante dos consumidores.
Para não cometer esse erro na gestão de Supply chain, a dica é submeter seus fornecedores novos a uma avaliação. Nessa análise, devem ser considerados pontos, como: estabilidade financeira, cultura empresarial e credibilidade no mercado de cada parceiro. Conhecê-los ajuda a evitar transtornos e fechar melhores negociações.
Utilize ferramentas tecnológicas
Além da falta de um time inteirado na cadeia de suprimentos, as pequenas e médias empresas (PMEs) sofrem da ausência de uma unidade de TI própria. Especialmente quando se é novato no empreendedorismo ou se tem um posicionamento empresarial conservador, adotar estratégias digitais pode representar uma barreira.
Portanto, para potencializar a gestão de Supply chain, as tecnologias recentes são a solução mais acertada. Um sistema como o Customer Relationship Management (CRM) ajuda a gerenciar os dados dos clientes, estreitando o laço afetivo com o consumidor. Já o software Enterprise Resource Planning (ERP) administra o fluxo de informações da empresa, integrando e gerenciando seus dados e processos.
Agora que você já sabe como fugir dos erros na gestão de Supply chain, é hora de escolher ferramentas de business intelligence. Entre em contato conosco e conheça a Know Solutions!
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?