Mais um tópico dando sequência ao Post: Sua Organização está pronta para Business Intelligence?
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Sem dúvidas, um patrocinador comprometido é um elemento essencial na implantação de um projeto de Business Intelligence.
De acordo com o dicionário, Patrocínio significa: Proteção, Auxílio, Apoio. Isto é exatamente o que se espera de um executivo disposto a patrocinar o projeto de Business Intelligence. Proteção contra os elementos externos ao projeto e colaboradores que tem medo de mudanças e que não estão dispostos a contribuir. Auxílio, disponibilidade de tempo para demonstrar de forma clara seus objetivos e estratégias e Apoio em momentos de dificuldade que acontecem em qualquer projeto.
Porém, nem sempre é tão simples conseguir um patrocinador dentro da empresa. Projetos de Business Intelligence em geral são difíceis de vender e demonstrar de forma objetiva o seu Retorno do Investimento (ROI). Por isso, elaboramos alguns pontos que devem ser observados ao demonstrar para os executivos que é possível o patrocínio neste tipo de projeto:
1) Acredite
Este é o primeiro e mais básico conceito, é importante acreditar que as soluções de Business Intelligence realmente irão ajudar a organização e o patrocinador nos seus objetivos. Acreditamos plenamente que essas ferramentas podem ser de grande valia na maioria dos casos, porém quando não estamos 100% certos sobre isso, estudamos mais a fundo o negócio de nosso cliente até estarmos convencidos, casso isso não ocorra deixamos bem claro que a organização ou patrocinador ainda não está pronto.
2) Invista
É necessário investir tempo e recursos para demonstrar o potencial que o Business Intelligence pode alcançar. Às vezes é necessária a criação de protótipos e Dashboards para que o executivo possa vislumbrar as possibilidades e o quanto essa solução pode ajudar, basta um pouco de paciência.
3) Divulgue
Quanto mais patrocinadores o projeto tiver, mais fácil será a implantação e mais rápido os resultados serão obtidos. Por isso, é importante acompanhar de perto os resultados na utilização dos Dashboards e dados. Desta forma, com esses resultados e casos de sucesso em mãos, fica cada vez mais fácil demonstrar o bons resultados do Business Intelligence.
Demonstrar os benefícios de uma ferramenta de Business Intelligence é um exercício de confiança, onde o futuro patrocinador ainda está cuidadosamente conhecendo a solução, por isso, ele precisa do nosso apoio e auxílio para se sentir mais confiante e assumir o desafio. No final, todos somos patrocinadores.
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.