O avanço da tecnologia permite que as empresas automatizem várias tarefas e abandonem os processos manuais. Com isso, conseguem produzir mais, com mais qualidade, menos custos e em menos tempo. Isso se reflete em mais competitividade. Entretanto, há muitas empresas resistentes.
Mas há motivo para tanto receito? Certamente não. Nos últimos anos, os fornecedores de TI aprenderam bastante com os erros e formulam processos de implementação muito bem amarrados. Confira a seguir alguns temores e por que eles não são mais reais.
Por que algumas empresas ainda insistem nos processos manuais?
Veja os medos mais comuns dos gestores e empresários.
Interrupção das atividades
Atualmente, os melhores fornecedores de TI trabalham com times integrados à gestão de projetos. Desse modo, há um planejamento detalhado sobre cada ação e o impacto delas sobre as operações. Tudo começa com um diagnóstico da sua capacidade atual de infraestrutura e dos fluxos de trabalho. Tudo o que puder ser aproveitado para a instalação da solução será utilizado.
A partir disso, é possível fazer um processo de implantação incremental em que a instalação dos sistemas é feita gradualmente setor a setor de forma que há uma interrupção mínima das atividades essenciais.
Treinamento de colaboradores
Aqui, não são ofertados apenas palestras e vídeos sobre o funcionamento do sistema, mas um programa completo. Eles poderão tirar suas dúvidas, conversar sobre seus medos, interagir com o sistema com o suporte dos desenvolvedores, etc.
Gastos com infraestrutura
Como explicamos, uma boa empresa de TI vai estudar a sua capacidade e aproveitá-la ao máximo. Então, é possível minimizar a compra de equipamentos. Ademais, as estratégias de personalização de software permitem a retirada de determinadas ferramentas para deixá-lo mais adaptável às suas máquinas.
Ferramentas que não são utilizadas
A customização também tem outro benefício. Você não enfrentará aquele problema antigo de ter um software cujas ferramentas ficam ociosas, comprometendo a funcionalidade do sistema e a produtividade dos colaboradores.
Por que abandonar os processos manuais é tão urgente?
O abandono dos processos manuais é uma ação prioritária, pois corrigem problemas que comprometem a sua competitividade em vários pontos!
Processos mais lentos
Uma venda foi feita e uma nota fiscal foi emitida. Agora, o colaborador que trabalha no caixa precisará guardar o documento para que ele seja lançado. Ele precisa também inserir as informações em uma planilha de fluxo de caixa e de pagamentos.
Ao final do turno, ele vai entregar a nota para o setor financeiro, que atualizará as suas planilhas. Então, esses dados ainda precisarão ser enviados para o setor contábil para a escrituração fiscal, para a logística dar baixa no estoque e planejar as compras.
Percebe como tudo é muito mais lento? Uma única ocorrência gera várias duplicidades de esforços, que pode durar várias horas ou dias. Com processos automatizados, assim que o pagamento é feito, há a emissão da nota fiscal e todos os módulos do sistema são atualizados sem intervenção humana.
Redução da produtividade
Mas a agilidade não para por aí: a disponibilização imediata dos dados permite que cada departamento possa iniciar os processos manuais essenciais mais rapidamente. Afinal, nem tudo pode ser automatizado. Isso aumenta a produtividade. Sem a automação de tarefas repetitivas, um colaborador precisa esperar várias horas para que as informações importantes cheguem até ele.
Grandes chances de erros e falhas
Com tantos esforços duplicados, você já parou para pensar na quantidade de erros que surgem? Além disso, devido às nossas limitações cognitivas, a atenção e o foco caem ao longo da execução das tarefas. Isso aumenta as chances de falhas.
Informações descentralizadas
Por fim, os dados ficam segregados em diversos sistemas individuais e planilhas. Consequentemente, os tomadores de decisão podem perder oportunidades de visualizar informações relevantes para vencer a concorrência.
A insistência em processos manuais, leva a um aumento dos custos e à perda de competitividade. Desse modo, o investimento em um sistema de gestão é imprescindível para as empresas. Atualmente, há fornecedores excelentes que personalizam as soluções, oferecem treinamentos, fazem um diagnóstico da infraestrutura e das operações. Enfim, dão todo o suporte necessário para o sucesso.
Quer saber como a Know Solutions oferece um serviço completo para o seu negócio? Não deixe de entrar em contato com a gente!
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.