Não há como trabalhar em um mercado tão competitivo como o brasileiro sem conhecer bem os seus parceiros, o seu cliente e o seu produto. Com a evolução da tecnologia, os processos de BI (responsáveis por dar ao gestor mais conhecimento sobre o seu mercado) tornaram-se acessíveis a uma gama maior de empresas. Assim, é possível fazer uso do Business Intelligence como diferencial competitivo.
Com a expansão do big data e da Internet das Coisas, a quantidade de informações que são geradas em meios digitais nunca foi tão grande. São dados de consumo e de perfil socioeconômico que, se bem processados, podem mudar a forma como uma companhia se posiciona no mercado. No texto de hoje, falaremos como isso pode ser feito com o auxílio de sistemas modernos e de baixo custo. Acompanhe!
O que é Business Intelligence?
Basicamente, o Business Intelligence consiste em um conjunto que envolve metodologias, sistemas e tecnologias. Estes, por sua vez, são responsáveis por gerar uma integração entre o negócio, a gestão e o setor de TI. Em outras palavras, o BI gera uma série de informações que, antes, eram praticamente impossíveis de detectar.
Assim, os gestores e colaboradores conseguem, dentro de poucos minutos, identificar, por exemplo, gargalos, desperdícios e ineficiências do negócio.
Como as informações apresentadas são precisas e confiáveis, é possível implementar ajustes e melhorias nos processos da empresa de forma contínua, contribuindo, portanto, para a maximização da eficiência.
Qual a importância do Business Intelligence?
A era digital não só veio para ficar como exige que as empresas se adaptem às novas tecnologias. O BI surge como uma solução que auxilia as organizações a deixarem de lado as decisões de negócio baseadas em achismo e intuição.
A consequência disso é justamente a exploração de novas oportunidades de negócios, que, antes, eram muito difíceis de serem detectadas — uma vez que os dados eram descentralizados e não havia e integração entre o setor de TI, a gestão e o negócio propriamente dito.
O que está por trás de um BI?
Muitos consideram o Business Intelligence como uma “mina de ouro”. Por ser um mecanismo que auxilia na tomada de decisões importantes das empresas, essa é uma estratégia valorizada por muitos administradores de sucesso. O BI pode ser utilizado por todos os setores corporativos na busca de otimização de processos e aumento da produtividade.
O trabalho com BI vai envolver diversas etapas. Ele começa com a identificação de padrões nos dados armazenados, o que permite que o perfil de um público-alvo ou produto seja compreendido com mais precisão. Dessa forma, os setores de vendas e marketing poderão trabalhar com mais foco e qualidade.
O uso de uma solução de BI passará pelas seguintes etapas:
- extração e armazenamento de dados em múltiplas fontes;
- contextualização de informações;
- busca por relações de causa e efeito;
- análise dos registros em busca de padrões;
- criação de estratégias de mercado a partir dos registros obtidos.
A partir do uso de uma série de algoritmos complexos, uma ferramenta de BI vai validar, processar, catalogar e exibir dados importantes para uma empresa.
Assim, verificando em tempo real o perfil dos clientes, o relacionamento com os fornecedores e o progresso das operações internas, por exemplo, os gestores podem tomar decisões com um maior grau de acerto.
Para que se entenda o funcionamento do BI, é preciso ter em mente de que ele é composto por três pilares: coleta de dados, organização e análise e ação e monitoramento. Acompanhe as subseções a seguir e conheça-os melhor.
Coleta de dados
Nessa primeira etapa, os gestores escolhem o que será coletado. Vale salientar que é possível obter informações tanto com base em dados estruturados como não-estruturados. Como exemplo do primeiro tipo, podemos citar relatórios de vendas e planilhas com informações financeiras do negócio.
Com relação ao segundo, um forma de dado não-estruturado é a interação dos consumidores com o site do negócio ou com as redes sociais, onde eles fazem comentários e avaliações sobre os produtos ou serviços prestados, por exemplo.
Além disso, existe a possibilidade de extrair informações dos próprios sistemas da empresa ou fora dela, por meio de informações sobre o mercado e os concorrentes de nicho, entre outros.
Organização e análise
Após a coleta, os dados são armazenados em bancos, também conhecidos por Data Warehouse. Também é nessa etapa que os gestores e demais profissionais podem visualizar essas informações, com o auxílio de relatórios e dashboards. É exatamente aqui onde se fará uma distinção dos dados que serão de fato úteis para a tomada de decisão.
Ação e monitoramento
Além de auxiliar na ação, é preciso ressaltar que o BI tem também como característica o monitoramento. Para que uma estratégia seja efetiva, é essencial acompanhar constantemente os seus resultados, escolhendo indicadores e métricas que façam sentido dentro da dinâmica do negócio.
Pode-se considerar o BI como um processo cíclico, uma vez que os dados do monitoramento também servirão para retroalimentar as bases de dados da empresa.
Quais as ferramentas do Business Intelligence?
Para auxiliar gestores e colaboradores, o BI conta com várias ferramentas robustas, que são capazes de fornecer insights relevantes sobre o negócio. As principais delas são:
- Power BI: a solução da Microsoft fornece relatórios com base, por exemplo, em planilhas do Excel;
- Tableau: tem como uma de suas principais características a utilização do Processamento de Linguagem Natural, ou PLN;
- Google Data Studio: é uma solução que pode ser obtida gratuitamente, além de funcionar integralmente na nuvem.
Como tomar decisões com segurança?
Muitos sistemas usam informações como um recurso estratégico. Dessa forma, cria-se uma situação em que importantes decisões são tomadas com base em dados desatualizados ou com um alto grau de imprecisão. Reverter essa situação, onde muitos dados não são úteis, é o papel das soluções de Business Intelligence.
Independentemente do tamanho da sua empresa, é possível utilizar o Business Intelligence como diferencial competitivo. Uma solução que trabalha com essa tecnologia permitirá o acesso a informações detalhadas sobre o seu negócio, a detecção de fraudes e a melhoria na tomada de decisões.
E com o melhor conhecimento da realidade de uma companhia, o desempenho empresarial, assim como a prevenção de riscos, são otimizados em busca de mais inovação e lucros.
O que achou de conhecer sobre o Business Intelligence? Continue a visita em nosso blog e aproveite para compartilhar este conteúdo nas redes sociais!
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?