O data analytics tem por objetivo coletar dados e transformá-los em informações úteis a uma empresa. Dessa forma, ele consegue aprimorar os processos internos e reduzir vários custos operacionais, contribuindo para a maior satisfação dos consumidores. Além disso, pode determinar quais empresas terão ou não condições de se manter em um mercado tão acirrado, em virtude da transformação digital.
Para que os resultados das análises sejam conforme o esperado, deve-se empregar diversas técnicas que visam preparar esses dados da melhor forma. Isso ocorre porque, na maioria das vezes, eles chegam até o data analytics desprovidos de uniformidade e relação clara entre os registros.
Separamos para você seis dicas que ajudarão a executar os seus projetos de data analytics. Então, continue a leitura do nosso artigo até o final!
1. Entenda o problema antes de tentar resolvê-lo
O mais importante no início de um projeto de data analytics é compreender as reais causas que levam uma empresa a adotar uma solução. Do contrário, mesmo que as demais etapas sejam executadas com êxito, o resultado final não será satisfatório, pois deixará de resolver a necessidade central do negócio.
2. Tenha em mente o objetivo final
Além de definir com clareza e exatidão a causa principal que leva uma empresa a adotar o data analytics, é preciso pensar, por exemplo, em como essa solução terá impacto nas receitas da companhia e na satisfação do consumidor. Outra preocupação diz respeito à frequência com que a aplicação terá que ser atualizada, no intuito de assegurar a sua efetividade para o negócio.
3. Tenha suporte na execução dos projetos
O sucesso de um projeto de data analytics está diretamente relacionado à comunicação entre os profissionais. Em outras palavras, é fundamental consultar, por exemplo, pessoas da área de TI da empresa, no intuito de desenvolver uma solução que seja, de fato, alinhada às necessidades do negócio.
Negligenciar esse ponto aumenta bastante as chances de o projeto não sair conforme o esperado, mesmo que as etapas citadas há pouco tenham sido feitas corretamente.
4. Escolha a ferramenta mais adequada
Uma boa ferramenta de data analytics é aquela que consegue extrair o máximo de informações úteis, independentemente da qualidade dos dados e do volume deles. Nesse sentido, os softwares dotados de Inteligência Artificial e Machine Learning são bastante indicados, pois os seus algoritmos são capazes de desenvolver modelagens de dados bastante precisas e confiáveis.
5. Envolva os usuários em todo o processo
Lembra da dica três, quando falamos da necessidade de consultar outros profissionais da empresa? Pois bem, isso também é válido para os consumidores. Na prática, é preciso envolvê-los no processo, de modo que impressões e feedbacks possam ser coletados. Dessa forma, a modelagem terá maiores chances de garantir um resultado satisfatório e efetivo para todas as partes envolvidas.
6. Construa um MVP
O MVP (ou Mínimo Produto Viável) é uma representação simplificada do seu projeto de data analytics. Pode acontecer de uma solução precisar de etapas para ser implementada, por isso, é importante focar em resolver problemas de menor porte e, com o tempo, evoluir até sanar aqueles que são mais complexos.
Quando uma empresa soluciona os seus problemas mais emergentes com auxílio do data analytics, a tendência é ela se manter competitiva e crescer. Tudo isso é obtido por meio de dados, que inicialmente podem estar desorganizados e desestruturados, mas que posteriormente são submetidos à limpeza, transformação e validação.
O data analytics é responsável por transformar dados em informações úteis. Como foi visto, não basta realizar a coleta e o tratamento dos registros em si, mas também definir com clareza o propósito central da modelagem, de modo a envolver profissionais e consumidores durante o projeto e assegurar o seu êxito e efetividade.
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Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?