Em um mundo cada vez mais complexo, promover gestão estratégica é mais do que um diferencial para as empresas: trata-se de sua própria sobrevivência em longo prazo.
Neste texto, vamos elencar alguns conceitos e ferramentas essenciais para entender o que é e como se faz a gestão estratégica, assim como as vantagens que ela traz. Confira!
O que torna uma gestão estratégica?
São muitas as definições para gestão estratégica, mas todas apontam em uma direção: ela prepara as empresas para enfrentar mudanças ao longo do tempo e buscar a melhoria contínua por meio da inovação e do desenvolvimento de vantagens competitivas.
Com as constantes alterações no cenário de negócios, os empreendimentos precisam ser flexíveis e prontos para aprender a se posicionar nas novas situações. Os seus gestores, por sua vez, precisam atuar na identificação de riscos e na diminuição das incertezas às quais a empresa está exposta.
Uma metodologia muito usada para implementar a gestão estratégica é a Balanced Scorecard (BSC). Ela propõe, resumidamente, que as ações da empresa se deem em quatro frentes: financeira, clientes, negócios internos e, por fim, aprendizagem e crescimento. É da integração desses aspectos que nasce a gestão estratégica de longo prazo.
Quais são os impactos nas empresas?
Com a adoção de um modelo, todas as principais áreas de uma organização têm sua atuação extremamente modificada. Não seria exagero falar em revolução, pois as mudanças implicam no abandono de velhos modelos e na adoção de novas maneiras de enxergar a cooperação de cada uma dessas áreas.
Confira algumas dessas mudanças nos modelos de gestão:
- Recursos humanos: as pessoas passam a ser entendidas como o mais importante diferencial competitivo das empresas. Indo além do discurso, isso significa capacidade de promover cooperação, coordenação e inovação, para superar os desafios do mercado e a concorrência;
- Custos e vendas: passou o tempo do foco exclusivo na redução dos custos de produção. O olhar se estende a toda a cadeia produtiva da empresa e se reflete, também, na formação do preço de venda e na percepção do real valor agregado oferecido por seus produtos e soluções;
- Informação: essencial no processo decisório, possibilita alcançar objetivos estratégicos de maneira mais eficaz. Ajuda a isolar variáveis que podem impactar as incertezas e riscos da operação, além de maximizar os resultados;
- Marketing: todo os seus objetivos devem estar conectados a uma meta maior, de caráter estratégico e essencial para garantir a perpetuação dos negócios. Ao mesmo tempo, precisa ser concreto e mensurável, com indicadores de desempenho que orientem as melhores estratégias.
Como implementar a gestão estratégica?
Para lidar com tantas mudanças e desafios, é importante contar com ferramentas eficientes e com um repertório de apoio à tomada de decisões. Veja algumas delas:
- Análise SWOT: modelo gráfico para a avaliação do ambiente de negócios, por meio da comparação de forças e fraquezas (internas), ameaças e oportunidades (externas). Com esse mapa, é possível evidenciar as oportunidades para aumentar a competitividade;
- Matriz BCG: com matriz semelhante à da análise SWOT, a BCG permite identificar quais são os produtos ou serviços com maior retorno para a empresa;
- 5W2H: a sigla enumera sete perguntas indispensáveis em um projeto ou plano de ação — quem, o que, quando, quanto, onde, como e por quê;
- PDCA: funciona como um ciclo de melhoria contínua dentro da empresa, baseado na sucessão permanente de quatro etapas — planejar, fazer, medir e, por fim, corrigir o que está errado.
Depois de todas essas explicações, fica mais fácil de entender a colaboração dessa gestão para as empresas, desde a preparação para lidar com mudanças e a superação de dificuldades até a percepção mais clara da missão do empreendimento e como garantir sua longevidade e melhoria contínua.
Agora que sabemos o que é gestão estratégica, seus principais impactos nas empresas, as ferramentas com as quais se pode contar e as vantagens que tudo isso traz para sua organização, você deve estar se sentindo mais preparado para implantar esse processo.
Se este é o seu caso, vale lembrar que um dos principais diferenciais é a qualidade das decisões baseadas em informações e análises.
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?