O Business Intelligence é uma extensa categoria de aplicações, aliadas à tecnologia, que são implementadas na organização para acumular, analisar e fornecer acesso a dados com o objetivo de auxiliar os usuários a tomarem as melhores decisões de negócio.
É uma forma de obter conhecimento a partir de investigação de dados. Por meio de softwares como CRM, ERPs e até arquivos de texto, as empresas verificam indicadores de comportamento e desempenho dos seus clientes. Assim, é possível desenvolver e direcionar o relacionamento com os consumidores.
O mais interessante é que o estudo dessa tecnologia já rendeu uma ampla quantidade de obras a respeito. Por isso, vamos conhecer alguns importantes livros de BI. Confira!
1. Business Intelligence – Um Enfoque Gerencial para a Inteligência do Negócio
Escrito pelo veterano Efraim Turban e mais três respeitados profissionais da indústria, Ramesh Sharda, Jay E. Aronson e David King, o livro tem como objetivo orientar o uso de BI para incrementar a tomada de decisões, prover vantagem competitiva aos leitores e aperfeiçoar as estratégias para o negócio.
Com 254 páginas, a obra é bem detalhista e aborda desde uma conceituação básica do Business Intelligence até exemplos mais completos de aplicação da ferramenta em empresas.
Há relatos detalhados de como aplicar as técnicas para aprimorar o comércio eletrônico até a abordagem de conceitos mais complexos, como redes neurais. Imperdível!
2. Afinal, o que é Business Intelligence?
Os brasileiros também não ficam para trás na autoria de ótimos livros de BI. Cláudio Bonel é especialista em Business Intelligence e, atualmente, também Chief Data Officer na Datoteca, empresa parceira da Microsoft.
O diferencial dessa obra é focar não só nas empresas multinacionais, mas também apresentar estratégias para companhias de pequeno porte e o uso que essas instituições podem fazer das ferramentas de BI. Cláudio alerta para a perda de poder no mercado, que sofrem as empresas ainda não adeptas da tecnologia, e argumenta em favor do custo-benefício geral da implantação.
3. BI2 – Modelagem e Qualidade
Basta ler outros livros sobre Business Intelligence para encontrar muitas referências a esse importante trabalho de Carlos Barbieri. “BI2”, inclusive, é uma continuação de “BI”, que se esgotou rapidamente e se tornou uma obra indispensável para estudiosos do assunto.
Em “BI2”, os conceitos e aplicações da tecnologia são ainda mais esmiuçados e apresentados de uma forma que diferentes profissionais (CIOs, analistas de dados e gerentes de projetos) possam se beneficiar das informações colhidas por Barbieri.
4. The Data Warehouse Toolkit
Para finalizar, uma opção em inglês para os estudiosos mais aplicados do assunto. Escrito por Ralph Kimball e Margy Ross, o livro já está em sua terceira edição — cada vez mais atualizado e completo.
Essa edição é um guia completo de técnicas de modelagem e capítulos especiais dedicados a ferramentas de integração de dados como o ETL (Extract, Transform, Load), utilizado para combinar dados e construir data warehouses (armazéns de dados).
Como foi possível perceber no artigo, apesar de muitas pessoas ainda argumentarem que o BI é uma ferramenta nova, a ampla bibliografia já reunida pelo tema prova o contrário.
Se dedicar à leitura dessas obras não garante apenas um conhecimento sólido em Business Intelligence, mas serve também como ponto de partida para todo um universo dos livros de BI — afinal, todos eles contam com outras ótimas referências.
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Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
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[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?