Desenvolver a capacidade de retenção de clientes é um dos principais desafios enfrentados pelas empresas. Especialmente, em um mundo altamente competitivo que temos hoje. Manter compradores leais aumenta a receita e reduz significativamente os custos associados à aquisição de novos consumidores.
É neste cenário que o Business Intelligence (BI) se destaca como uma ferramenta poderosa, capaz de transformar dados em estratégias eficazes de retenção. Afinal, ele é uma ferramenta capaz de coletar, analisar e interpretar dados diversos nas empresas.
Neste artigo, exploraremos como o BI pode ser um aliado estratégico na retenção de clientes, contribuindo diretamente para o crescimento sustentável de um negócio. Continue lendo!
Como funciona o Business Intelligence?
O termo BI presume um aglomerado de processos, tecnologias e ferramentas que transformam dados brutos em informações significativas e acionáveis para apoiar a tomada de decisão nas organizações. O funcionamento do BI envolve várias etapas essenciais:
- coleta de dados;
- armazenamento e processamento;
- análise de dados;
- geração de relatórios e dashboards;
- disseminação e utilização dos resultados.
Em resumo, o BI capacita as empresas a transformar dados soltos e espaços em informações precisas. Assim, proporciona uma vantagem competitiva ao promover uma cultura organizacional baseada em dados e decisões informadas.
Quais são os benefícios do BI na retenção de clientes?
Abaixo, mostraremos os principais benefícios de utilizar essa ferramenta. Continue lendo!
Compreensão profunda do cliente
Utilizando análises avançadas, o BI permite às empresas compreenderem profundamente o comportamento, preferências e necessidades dos clientes. Isso inclui identificar:
- padrões de compra;
- histórico de interações;
- feedbacks recebidos.
Personalização da experiência do cliente
Com base nos dados coletados e analisados pelo BI, as empresas podem personalizar a experiência do cliente de forma significativa. Isso pode incluir ofertas personalizadas, recomendações de produtos relevantes e comunicações mais direcionadas, aumentando a satisfação e lealdade do cliente.
Análise de feedback e sentimento do cliente
Ao analisar dados de feedback de clientes por meio de canais como pesquisas, mídias sociais e atendimento ao cliente, o BI permite uma compreensão mais profunda do sentimento geral dos clientes em relação à marca. Isso ajuda na identificação de áreas de melhoria e na resposta rápida a problemas emergentes.
Otimização de processos internos
Além de melhorar o atendimento ao cliente, o BI também pode otimizar processos internos que impactam indiretamente a retenção de clientes. Isso inclui melhorias na logística, gestão de estoque e previsão de demanda, garantindo uma experiência consistente e satisfatória para os clientes.
Quais são as principais estratégias de fidelização de clientes utilizando BI?
Entendidos os benefícios do BI para a fidelização de clientes, nós mostraremos quais são as principais estratégias para a implementação dessa ferramenta. Confira!
Segmentação avançada de clientes
Utilizando técnicas de BI, as empresas podem segmentar seus clientes com base em comportamentos de compra, preferências, histórico de interações e valor de vida útil. Essa segmentação permite a criação de ofertas personalizadas e campanhas direcionadas que são mais relevantes para cada grupo de clientes.
Monitoramento de indicadores de desempenho
Utilizando dashboards de BI, as empresas podem monitorar KPIs relacionados à fidelização de clientes, como taxa de churn, taxa de retenção, satisfação do cliente e valor médio do pedido.
Essas métricas ajudam na avaliação contínua das estratégias implementadas e na identificação de áreas que necessitam de ajustes.
Integração de dados de diferentes fontes
O BI permite a integração de dados de diversas fontes, como CRM, sistemas de vendas, mídias sociais e atendimento ao cliente. Isso proporciona uma visão holística dos clientes e suas interações com a empresa, facilitando a criação de estratégias de fidelização mais abrangentes e eficazes.
Por fim, nós podemos concluir que a fidelização de clientes utilizando o BI pode transformar a estratégia de vendas do seu negócio. Assim, contribui diretamente para o aumento da satisfação dos consumidores e, consequente, a criação de fidelidade com eles.
Gostou deste post? Então, que tal continuar estudando sobre esse assunto? Para tanto, confira o artigo que preparamos para você. Nele, mostraremos como usar os dados a favor da experiência de compra de seus clientes.
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?