A implementação de BI na empresa é um processo que requer vários cuidados. Embora traga diversos impactos ao negócio, os gestores devem ter em mente todos os procedimentos necessários, no intuito de evitar resultados aquém do esperado. Mas o que fazer para que o Business Intelligence torne a empresa mais competitiva e eficiente em seus processos? É isso que você descobrirá neste texto!
Vamos começar explicando o conceito e os principais benefícios que ele traz. Em seguida, apontaremos alguns erros recorrentes que as empresas cometem no uso do BI quando designam uma equipe interna para isso. Por fim, você entenderá por que a terceirização é o melhor caminho a seguir. Então, continue a leitura para ficar por dentro do tema!
O que é o Business Intelligence?
Business Intelligence é o nome dado a um conjunto de estratégias que são direcionadas para integrar a análise de dados no dia a dia de uma empresa. Elas tomam como base técnicas de estatística e sistemas de processamento de informações para auxiliar os times a entender pontos críticos do negócio e o que pode ser otimizado. Desse modo, as melhorias internas se tornam mais eficientes e orientadas a dados.
Quais as vantagens do BI para a sua empresa?
A gestão orientada a dados (também chamada de gestão data driven) é um modelo de gerenciamento de negócios que ganhou muita força nos últimos anos. Ele tem como pilar o uso de informações internas de uma empresa para agregar valor aos serviços e produtos da marca. Assim, a companhia consegue um forte diferencial competitivo diante da concorrência mesmo em momentos de alta demanda.
No cenário do Business Intelligence, os dados são aproveitados para otimizar rotinas internas e outras tarefas, como projetos corporativos. Nesse contexto, a análise de dados permite aos times identificar problemas crônicos, avaliar a qualidade do investimento em ferramentas e pontos positivos que podem ser replicados em outros setores. Isso cria um fluxo de melhorias contínuo, que se refletirá em benefícios como:
- redução de custos operacionais;
- otimização inteligente de tarefas;
- possibilidade de escalar processos com menos dificuldades;
- uso mais inteligente dos recursos disponíveis;
- maior habilidade de identificar a qualidade de investimentos já realizados;
- capacidade de rastrear boas práticas e integrá-las ao seu dia a dia.
Quais erros evitar ao utilizar o BI no seu dia a dia?
Para uma boa implementação de BI no dia a dia do negócio, é preciso que os times tomem certos cuidados e evitem erros comuns que os impeçam de aproveitar melhor as bases dessa estratégia. Confira, a seguir, alguns dos principais.
Falta de planejamento
Se as metas e os objetivos não foram traçados ou foram estipulados sem muita clareza, isso pode gerar impactos negativos no uso do BI. Isso se dá porque os gestores não têm uma visão completa do negócio, o que é um componente fundamental para o mapeamento dos gargalos e pontos de desperdício nas operações da companhia.
Isto é, a empresa deve ter uma noção precisa dos motivos para utilizar o Business Intelligence em seus processos. Isso tornará as análises de dados mais eficientes, precisas e rápidas. Além disso, evitará que o time gaste tempo com ruídos.
Sistema subutilizado
Mesmo com um bom planejamento estratégico, é possível que o sucesso do BI esbarre na falta de capacitação dos colaboradores. Em outras palavras, quando o profissional não explora os recursos da solução, há o risco de o sistema ficar subutilizado, prejudicando os resultados do negócio.
Portanto, negócios devem contar com profissionais capacitados para utilizar o BI. Isso pode ser feito por meio de treinamentos internos ou do outsourcing. Em ambos os cenários, o negócio precisa dispor de uma equipe capaz de aproveitar ao máximo o potencial das soluções de Business Intelligence.
Dados não estão centralizados
Outra consequência relacionada à subutilização do sistema é que a falta de integração entre outras ferramentas implica dados descentralizados. Se o ERP e o CRM, por exemplo, não estão integrados com a solução de BI, a inteligência de dados da empresa fica prejudicada, bem como a obtenção de insights. O mesmo vale para as planilhas utilizadas pelo negócio.
Diante disso, a empresa deve se preparar para integrar todas as suas ferramentas de gestão ao sistema de Business Intelligence. Isso dará mais informações para os analistas, além de otimizar a qualidade dos dados empregados nos processos de análise. Como resultado, será muito mais fácil encontrar insights que sejam úteis para a marca.
Por que terceirizar a implementação de BI na empresa?
Os problemas que foram citados dificilmente ocorreriam se a implementação do BI fosse feita por uma equipe externa. Um dos principais benefícios da terceirização se refere aos custos de contratação da empresa, que tendem a ser menores do que os envolvidos na admissão de novos colaboradores.
Além das dificuldades de encontrar profissionais, os encargos trabalhistas são um grande empecilho ao empregador, que deixa de alocar recursos em outras áreas para pagar impostos e contribuições — muitas das vezes, escorchantes.
Outro ponto é que a terceirização conta com profissionais dotados de conhecimento e expertise na implementação do BI. Outros benefícios importantes de contratar uma empresa externa são:
- flexibilidade, pois, como não há vínculo trabalhista, a empresa terceirizada define via contrato como o serviço será prestado, sem se prender necessariamente a um horário fixo;
- os profissionais internos podem obter conhecimento e treinamento em BI, fornecido pela empresa externa;
- redução de gastos, uma vez que você pagará apenas pelos profissionais que serão utilizados durante os seus processos de análise;
- velocidade na implementação, o que implica maior produtividade e adaptação rápida às dinâmicas do mercado.
O uso do BI já é uma tendência em todo o mundo. Bem executado, ele proporciona agilidade, eficiência e competitividade para a sua marca. Afinal, ela sempre estará preparada para otimizar processos.
Nesse contexto, faz toda a diferença contratar uma empresa especializada para a implementação de BI, como a Know Solutions. Usamos o serviço de customização Pentaho, de modo a integrar ferramentas e explorar ao máximo os recursos de BI. Também fornecemos consultoria e treinamento em Business Intelligence.
Para saber mais sobre como a Know Solutions pode se tornar sua parceira na implementação de BI na empresa, entre em contato conosco agora mesmo e fale com o nosso time de atendentes!
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?