Engana-se quem pensa que a vida de gestor e/ou empreendedor é fácil. Quando tudo parece caminhar bem, surge um probleminha aqui, uma dificuldade ali e assim por diante. Os desafios das empresas são constantes, porém, mesmo existindo alguns obstáculos, o caminho em direção ao sucesso está livre para todos.
Que o percurso é árduo e tortuoso não se discute, sendo preciso ser realista quanto a isso. No entanto, o que não se pode é ser negativista, pois assim você dificultará o seu trajeto ainda mais.
Entenda que para o crescimento do negócio, é crucial ser positivo e capaz de abraçar as adversidades. Sem isso, vencê-las não será uma tarefa nada simples. De qualquer modo, neste artigo, nós apresentaremos quais são os maiores desafios das empresas e como lidar com eles. Aproveite!
Carga tributária
Por ser uma das mais altas do mundo, a carga tributária no Brasil é uma unanimidade quando o assunto se refere aos desafios das empresas. Para que você tenha uma ideia, um terço de tudo o que é produzidono mercado interno vai para os cofres do governo.
E, já não fosse o bastante ter que se adequar aos elevados valores de tributação, as organizações brasileiras têm de enfrentar uma enorme quantidade de obrigações fiscais e a complexidade do sistema tributário como um todo.
Encargos relacionados à Previdência Social, pagamento de impostos estaduais e municipais e envios de demonstrativos para a Receita Federal, enfim, os tributos envolvidos na atividade empresarial são vários. Por essa razão, para evitar os possíveis problemas quanto a este desafio, é necessário fazer um planejamento tributário e ter um bom contador.
Falta de mão de obra qualificada
A falta de mão de obra qualificada também está entre os maiores desafios das empresas. Sim, encontrar bons profissionais e que realmente tragam algum diferencial para os processos internos (operacionais ou administrativos) não é nada fácil.
Nesse caso, a recomendação geral é proporcionar aos colaboradores a chance de aprimoramento. Investir em treinamentos e capacitações é a alternativa mais comum. Entretanto, não há nada que garanta que uma vez mais qualificados, eles permanecerão na sua equipe, o que torna esse aspecto ainda mais desafiador.
Uso de tecnologias
Outro ponto que merece o seu destaque em relação aos desafios das empresas corresponde ao uso das tecnologias. Aqui, a questão a salientar e que dificulta essa imersão tecnológica é que ainda estamos engatinhando em termos de estruturação.
Um exemplo claro disso é que, enquanto o Big Data, a Internet das coisas (IoT) e o Business Intelligence já se tornaram uma realidade no ambiente corporativo dos países europeus e da América do Norte, no Brasil, esses conceitos ainda são vistos como tendências.
O obstáculo, nesse sentido, é fazer com que essas aplicações se transformem em uma obrigação dentro das companhias. Embora parte dos gestores já esteja ciente do quão importante são essas tecnologias, o desafio encontrado é o de superar as barreiras tecnológicas impostas pela própria cultura da organização.
Para lidar com esse problema, a dica é simples: mente 100% aberta ao uso das tecnologias, se dando ao direito de testá-las sem restrições.
Por fim, cabe ressaltar que os desafios das empresas não param por aí. A alta competitividade, o acesso ao crédito e a gestão financeira e de pessoas também estão inseridas nesse contexto.
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Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?