A agilidade na obtenção de inteligência de negócios é — ou deveria ser — um dos principais objetivos das empresas. O Self-Service BI se insere nesse contexto, sendo um meio de acelerar a transformação digital e, por consequência, a competitividade do negócio. Sair na frente de um concorrente e conquistar mais clientes são apenas algumas possibilidades no uso da ferramenta.
Contudo, extrair conhecimento em meio a um mar de dados é um grande desafio de negócios. Além de tecnologia, é preciso expertise dos profissionais no momento de analisar os dados e definir quais estratégias e rumos a companhia passará a trilhar a partir dali.
Continue a leitura até o final para entender melhor o funcionamento e a importância do Self-Service BI!
O que é Self-Service BI?
Antes de falar do conceito de Self-Service BI, é preciso destacar o seguinte: o BI, por definição, envolve o negócio, a sua gestão e o setor de TI. A consequência é um processo robusto de obtenção de inteligência de mercado. Contudo, o preço disso é a demora e a dependência que essa tríade causa.
Dado o contexto, o Self-Service BI consiste em encurtar esse caminho, de modo que um profissional de fora da TI consiga também trabalhar com dados. Em outras palavras, ele pode desenvolver os seus relatórios e dashboards, sem a necessidade de se reportar à TI.
Obviamente, existe uma questão de governança e segurança envolvidas, mas o Self-Service BI é conduzido sem comprometer as restrições existentes em alguns dados.
Como funciona?
Uma ferramenta que suporta o Self-Service BI é o Power BI, que permite a criação de:
- relatórios e painéis;
- modificação desses relatórios e painéis;
- integração de dados privados e locais, oriundos, por exemplo, de planilhas Excel;
- criação ou modificação de modelos de dados.
Por que é tão importante?
Enquanto o Business Intelligence é um processo demorado, o Self-Service BI é mais rápido, agilizando a tomada de decisão. Além disso, as ferramentas que suportam esse autosserviço podem ser testadas pelos colaboradores sem nenhum custo, desde que seja comunicado ao setor de TI.
Também é importante citar como vantagem os módulos. Na prática, eles são condizentes com o nível de conhecimento e expertise em dados dos profissionais que não são da TI. Este, por sua vez, tende a ficar menos sobrecarregado, podendo trabalhar com mais afinco em projetos de maior valor agregado ao negócio.
Quais recursos a solução possui?
Um dos recursos mais importantes do Power BI Self-Service é a agilidade na criação de modelos de dados. Além disso, ele consegue se conectar a uma infinidade de fontes, tanto internas quanto externas, tendo também um grande potencial de personalização.
Vale ainda destacar que a ferramenta da Microsoft permite criar relatórios com facilidade, sendo também integrável a aplicações conhecidas da Microsoft, como o Azure e o SQL Server.
Como visto, o Self-Service BI é uma espécie de autosserviço, permitindo aos colaboradores que não são da TI criar, entre outras coisas, relatórios e painéis. Isso é importante porque torna o Business Intelligence do negócio menos demorado, mas não menos seguro e nem ineficiente.
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Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?