O uso da tecnologia no agronegócio já é uma realidade. Termos como smart farming e integridade de dados estão cada vez mais presentes no setor, que é um dos mais importantes da economia brasileira. Inclusive, é responsável por boa parte dos negócios fomentados no país, principalmente no que se refere às exportações.

Afinal, com toda essa importância e movimentação de dinheiro, não é de estranhar que a tecnologia no agronegócio seja essencial para o desenvolvimento sustentável das atividades agrícolas. Não podemos deixar de citar que o uso da inteligência artificial e da ciência de dados traz resultados valiosos para modelos de negócios em evolução.

Portanto, queremos saber: você já utiliza o Business Intelligence a favor da sua produção? Se a sua resposta foi negativa, está no lugar certo. Preparamos este artigo para falar sobre os principais benefícios do BI para o agronegócio e o que esperar do futuro da tecnologia dentro do setor. Acompanhe e confira!

Quais são os benefícios da tecnologia no agronegócio?

Primeiramente, precisamos entender todo esse processo de disruptura tecnológica no agronegócio. Nesse sentido, atividades que eram manuais, demoradas e exaustivas começaram a ser desempenhadas por máquinas modernas e sensores que facilitam os processos de coleta, organização, análise e monitoramento de dados, como no BI.

Dessa forma, todas essas ferramentas atuando em conjunto facilitam a rotina de quem trabalha em uma propriedade agrícola. Além disso, contribuem para o desenvolvimento de uma cadeia produtiva que potencializa os lucros respeitando os recursos naturais e tecnológicos disponíveis.

A seguir, descubra quais são os benefícios da tecnologia no agronegócio que você pode obter se realizar os investimentos de acordo com as suas demandas e buscar as parcerias ideais para ter acesso a soluções personalizadas.

Recolhimento de dados

Se olharmos para trás, não precisamos ir muito longe: todas as informações de uma fazenda, por exemplo, eram feitas sem o auxílio da tecnologia. Em alguns casos, as pessoas utilizavam planilhas para organizar e observar seus processos. Com isso, demorava muito mais para identificar os gargalos administrativos, operacionais e nas negociações.

Com a expansão da tecnologia no agronegócio, essa tarefa se tornou mais prática. Assim sendo, as fazendas digitalizadas ou migrando algumas de suas atividades para o ambiente virtual contam com uma integração que vai dos sensores espalhados pela lavoura até os sistemas de gestão e maquinários. Tudo isso, em tempo real.

Dessa maneira, torna-se mais simples observar padrões positivos ou negativos, verificar qual cultura teve mais lucro, qual apresentou mais perdas ou mais tempo para cultivo. Qualquer erro ou dificuldade é encontrado cedo o suficiente para que um diagnóstico preciso seja realizado e se tome um rumo eficiente.

Integração da operação

Antes da integração de sistemas, a maioria das operações trabalhava de maneira isolada. Em outras palavras, o financeiro tratava apenas dos assuntos financeiros, enquanto o marketing desenvolvia ações para atingir seu público-alvo, o comercial tentava fechar negócios, e o administrador, de certa maneira, fazia uma ponte entre todos eles.

O fato é que a concorrência está acirrada e o uso da tecnologia no agronegócio é crescente. Precisamos ter em mente que as operações e as tomadas de decisão precisam ser rápidas, o que dificulta esse modelo da segregação.

Não é à toa que os sistemas de gestão atuais trabalham com o máximo de integração possível. Nem sempre um resultado negativo em uma área é uma resposta óbvia. Ou seja, um prejuízo na comercialização de determinada cultura não significa, necessariamente, falta de público. Às vezes, o custo-benefício da produção não foi bom ou a dificuldade de escoamento elevou muito o preço.

É necessário olhar para o negócio de uma maneira mais completa, ter acesso a todos os números e variáveis para um diagnóstico preciso. Assim, os gestores evitam prejuízos, desperdícios e conseguem aumentar o lucro de uma forma muito mais inteligente.

Melhoria da produtividade

Não tem como falar nos benefícios da tecnologia no agronegócio sem citar o aumento da produtividade. O BI amplia a eficiência de todos os recursos utilizados na produção, desde as máquinas aos insumos, passando, é claro, pela mão de obra e por decisões estratégicas que vão levar o produto até os consumidores finais.

Mas como isso é possível? Além dos benefícios apresentados até aqui — que dizem respeito a uma identificação de problemas e oportunidades mais rápida e a uma gestão mais ágil —, a tecnologia auxilia na realização de planejamentos mais seguros e bem-feitos, que garantem a solidez dos resultados obtidos.

Uma vez que se tem uma maior compreensão sobre todos os processos na produção, é possível focar os esforços pontualmente. Portanto, esse conhecimento contribui para que todos os esforços sejam na direção da otimização dos resultados.

Isso significa que a tecnologia no agronegócio traz muitos benefícios que garantem o melhor aproveitamento da mão de obra, assim como dos recursos e maquinários. Por esse motivo, podemos dizer que esse é um dos benefícios mais importantes do BI no agronegócio.

Redução de custos

Esse é um dos benefícios que mais chama a atenção de gestores e empreendedores quando o assunto é a aplicação da tecnologia no agronegócio. Desse modo, a partir do uso dos indicadores que o BI proporciona, é possível determinar como os recursos são empregados, gerando redução de custos.

Por exemplo, ao iniciar um plantio com os dados coletados do solo, condições climáticas da região e tipo de cultura que será desempenhada, quem está à frente de todas as decisões pode planejar todos os processos por meio de um controle mais eficiente.

Ou seja, o uso correto dos dados permite alocar as sementes adequadamente, utilizar os fertilizantes na medida certa, evitar desperdícios nos processos de irrigação, entre outras iniciativas que contribuem para a redução de custos e o desenvolvimento escalonado da propriedade agrícola.

Portanto, um dos maiores benefícios que a tecnologia no agronegócio proporciona — não apenas com o BI, mas com todas as ferramentas inovadoras — é o direcionamento preciso. E, mais do que isso, o controle sobre as demandas que melhoram o processo produtivo e favorecem a redução de custos.

Apoio na tomada de decisão

A competitividade no setor agrícola é cada vez maior, e um dos fatores que justificam esse contexto de intensa disputa no mercado é o uso da tecnologia no agronegócio. No entanto, um diferencial é que uma tomada de decisão certeira e baseada em dados permite uma visão ampla sobre o negócio.

Mas como isso acontece? Simples, com os relatórios gerados pelo BI e demais ferramentas. Com esses dados em mãos, as tomadas de decisão saem do achismo e passam a ter maior precisão fundamentada em informações coletadas corretamente. Lembre-se de que boas tomadas de decisão resultam de um estudo sobre onde se deseja atuar.

Por fim, estamos em um movimento de transformação digital que atinge nossa vida pessoal e profissional. Por isso, quem entende todo esse cenário e investe em tecnologia no agronegócio sai à frente percebendo seus negócios crescendo de modo ordenado e sustentável. Os benefícios são inúmeros para o empreendedor e para os consumidores.

Logo, vale a pena investir em soluções inteligentes que promovam a integração. Para isso, é importante encontrar fornecedores que conheçam o mercado e não entreguem apenas as ferramentas, mas também assistência e treinamento, compreendendo as necessidades reais do seu negócio e trazendo soluções personalizadas, como faz a Know Solutions.

Percebeu que este artigo fez sentido para você? Se a sua resposta foi afirmativa, aproveite a oportunidade e entre em contato com nosso time de especialistas. Será um prazer apresentar a solução ideal para o seu formato de negócio.

Leandro Guimarães
Leandro Guimarães
Leandro Guimarães é o fundador da Know Solutions e trabalha com Business Intelligence desde 2009. Possui amplo conhecimento em Modelagem Dimensional, Data Warehouse e na plataforma Pentaho.

Foi aluno de Ralph Kimball, maior referência mundial no assunto, no curso de Modelagem Dimensional realizado pela Kimball University, em Estocolmo – Suécia.

Já ministrou diversas palestras sobre o tema e atualmente mantêm o blog da Know Solutions, com referências sobre Business Intelligence.

Pós Graduado em Gestão de Projetos de Software pela PUC – Paraná. Trabalhou durante 7 anos na empresa Siemens onde participou de projetos em diferentes países.