Para lidar com a quantidade de dados gerados em sua empresa, uma solução digital de ponta que pudesse identificar e transformar esses dados em informação valiosa viria a calhar, não é mesmo? Pois, neste artigo, vamos descobrir como usar o Big Data para otimizar os seus negócios.
Muitos gestores podem não perceber, mas a atividade comercial gera uma ampla gama de dados. Relatórios de vendas, contatos pelo SAC, feedbacks colhidos nas mídias sociais, planejamento estratégico: todas essas ocorrências geram informações que podem ser mineradas para agilizar os processos empresariais.
Quer conhecer mais sobre o Big Data e suas aplicações? Então, continue a leitura!
O que é o Big Data?
O termo se relaciona a grandes massas de dados, estruturadas ou não. Esses elementos são trabalhados e transformados em informações valiosas para os usuários. Geram, também, insights poderosos para comerciantes e gestores em geral.
Quando o engenheiro de software Doug Laney sintetizou o conceito da tecnologia, em 2001, ele pensava apenas em três categorias: Volume, Variedade e Velocidade. Com a evolução dos aparatos, a nomenclatura se expandiu e hoje o Big Data se baseia em outras esferas conhecidas como Vs: além das três já citadas, somam Veracidade, Variabilidade, Volatilidade e Valor.
Quais são as suas aplicações?
O Big Data é utilizado nos mais diversos setores e negócios e as suas possibilidades de adaptação são praticamente infinitas. A polícia de Chicago, nos Estados Unidos, por exemplo, introduziu a ferramenta para melhorar o nível de segurança oferecida para os cidadãos. Por meio da análise e cruzamento de informações, é possível monitorar criminosos em potencial.
A tecnologia também vem sido implementada na otimização dos processos de negócios. Os comerciantes podem melhorar a eficiência dos seus estoques baseados em análises preditivas colhidas com a análise de dados, operando com hipóteses que englobam desde dados coletados na nas mídias sociais até previsões meteorológicas que podem comprometer as colheitas.
O Big Data proporciona, ainda, vantagens a atletas profissionais, por meio de softwares que analisam e monitoram o desempenho esportivo. Como se não bastasse, o poderio tecnológico dessa ferramenta possibilita que cientistas decifrem uma cadeia de DNA em apenas alguns minutos.
Como usar o Big Data no meio empresarial?
Com milhares de dados acessíveis na internet, os empreendedores podem utilizar soluções digitais de ponta para extrair informações e expandir os seus negócios. Podemos mencionar quatro formas importantes para a utilização da tecnologia com o objetivo de otimizar a atuação empresarial:
- previsões e prognósticos de mercado;
- gerência de operações da empresa e administração dos recursos;
- identificação de falhas e problemas;
- gestão de talentos.
Com o Big Data, é possível cruzar informações de consumo dos clientes com os períodos de maior venda, por exemplo, estabelecendo correlações para melhorar o atendimento. Com a análise dessas informações, a companhia pode proporcionar um método de sugestão de venda de acordo com cada mês.
A tecnologia também ajuda muito no relacionamento com os clientes. Ao utilizar métricas para a criação de perfis detalhados de seus compradores, é possível fidelizar mais consumidores, oferecendo soluções personalizadas de acordo com cada perfil.
Já existem no mercado aplicativos mais convencionais que informam a quantidade de produtos vendidos, informando aos comerciantes quais são os mais populares e a receita obtida com eles. Porém, o Big Data é ainda mais completo, pois é capaz de demonstrar indicadores precisos de oscilação nas vendas e comparar preços.
Outro bom exemplo de uso é a precificação automática, que utiliza dados como o histórico de preços, as oscilações no mercado e as próprias taxas de inflação. Esse procedimento poupa tempo dos gestores, que podem se dedicar a outras tarefas importantes em vez de reuniões exaustivas.
Como você pôde perceber, a ferramenta, quando bem utilizada, transforma a gestão empresarial. É preciso vencer a resistência e apostar na inovação tecnológica, já que a transformação digital chegou para auxiliar os gestores dos mais diversos ramos.
A partir do momento em que você descobre como usar o Big Data, o potencial de rendimento se torna bem mais poderoso. Fatores como a análise de concorrência e preços por meio de algoritmos podem ser decisivos para a sobrevivência do negócio.
Quer saber mais sobre Big Data? Então, aproveite e leia agora mesmo o nosso post sobre os Vs da tecnologia!
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.