O que você faz quando precisa atualizar dados no Power BI? No modo automático, por exemplo, o colaborador pode programar o momento em que os dados serão realimentados, sem a necessidade de clicar no ícone de atualizar ou apertar F5. Outra opção é usando ogateway, que provê o acesso à fonte de dados por meio da infraestrutura local.

No entanto, saiba que tem como atualizar os dados no Power BI de um jeito ainda mais fácil. Vamos explicar o passo a passo desse processo e apresentar também os tipos de atualização dessa ferramenta, além dos modos de armazenamento. Continue lendo!

Quais os tipos de atualização do Power BI?

Uma atualização no Power BI inclui muito mais do que dados. Além dos próprios dados, estão incluídos o cache e a realimentação dos visuais de relatório. Tudo isso pode ser feito de modo automático no Power BI, mas o colaborador precisa conhecer as etapas que a ferramenta executa nessa atualização.

Se o modo de armazenamento for o DirectQuery, por exemplo, não há a atualização dos visuais de relatório. Além disso, os caches de consulta são habilitados somente na capacidade premium do Power BI, não permitindo também a atualização de dados.

Atualização em tempo real

Para fazer esse tipo de procedimento no Power BI, é preciso primeiramente ter uma fonte de dados capaz de ser atualizada em tempo real. Na prática, isso pode incluir fluxos de streaming, como APIs ou o Azure Stream Analytics.

Caso esteja usando um banco de dados, verifique se ele tem a capacidade de fornecer dados em tempo real, como o SQL Server com recursos de notificação de alterações ou transmissão de dados.

Conexão com a fonte de dados

Para conectar, abra o Power BI e vá para a guia “Página Inicial”. Em seguida, clique em “Obter Dados” e, assim, iniciar o processo de conexão com a sua fonte de dados em tempo real. Selecione o tipo de fonte de dados que você está usando, como “Banco de Dados SQL” ou “Azure Stream Analytics”.

Configuração da conexão em tempo real

Ao configurar a conexão, você precisará fornecer informações específicas da fonte de dados. Por exemplo, endereço do servidor, detalhes de autenticação e outras configurações relevantes. Dependendo da fonte de dados com a qual você estiver trabalhando, escolha o modo de conexão que oferece suporte à atualização em tempo real.

Configurações específicas da fonte de dados

Assim que a conexão é estabelecida, é preciso ainda configurar outros detalhes, como consultas SQL personalizadas, seleção de tabelas ou filtros.

Por exemplo, se você estiver conectado a um banco de dados SQL, é possível criar uma consulta personalizada e, com isso, buscar os dados relevantes. Também é de suma importância se certificar de fornecer todas as informações necessárias para acessar corretamente os registros.

Modelagem de dados

A modelagem é necessária, pois deve-se criar um conjunto coeso de registros para análise. Para isso, é preciso seguir seis passos:

  • Importação de tabelas e dados: após a conexão com a fonte de dados, o Power BI vai exibir uma janela, na qual você pode selecionar as tabelas ou fontes específicas de onde deseja importar os dados em tempo real;
  • Criação de relacionamentos: Se seu conjunto de dados tiver múltiplas tabelas, é importante criar relacionamentos entre elas e, assim, permitir a análise cruzada. Na guia “Modelagem” do Power BI, é possível criar esses relacionamentos com base em campos em comum entre as tabelas;
  • Criação de campos calculados: dependendo da análise que você pretende fazer, pode ser necessário criar campos calculados, baseados em fórmulas. Estas usam dados já existentes na hora de gerar novas informações. Nesse sentido, use a guia “Modelagem” e a opção “Nova Coluna” para criar campos calculados usando a linguagem DAX, ou Data Analysis Expressions;
  • Criação de medidas: medidas são cálculos agregados que podem ser usados em gráficos, por exemplo. Elas podem ser criadas na guia “Modelagem” e na opção “Nova Medida”, usando a linguagem de fórmulas DAX;
  • Ajustes e formatação: pode ser preciso também ajustar as colunas, definir hierarquias e demais personalizações no conjunto de dados;
  • Visualizações: na parte de “Visualizações” do Power BI, arraste e solte os campos da sua modelagem nas visualizações, para criar gráficos, tabelas e outras representações visuais de dados.

Quais os modos de armazenamento disponíveis?

Além do modo de armazenamento DirectQuery, existem o importação, o LiveConnect e o push. No caso do modo de importação, o processo ocorre das fontes de dados originais em direção ao conjunto de dados.

Vale destacar que o armazenamento em cache pode implicar em um tamanho grande do conjunto de dados no modo de importação. Se esse máximo não for respeitado, problemas de realimentação das informações são passíveis de acontecer.

Como atualizar os dados no Power BI sem gateway?

Para não usar o gateway, recomendamos usar algum armazenamento cloud, podendo ser o OneDrive. A ideia é bem simples: usando o drive ou outro armazenamento na nuvem, os dados vão passar por uma sincronização.

Selecione a página do relatório para atualização automática

Após sincronizar o Power BI com o OneDrive, você deve ir em “Workspaces” e, em seguida, acessar o local onde estão os dados. Encontrando o conjunto de dados e clicando em “atualizar”, é possível que a operação dê erro. Para resolver, é preciso agendar a atualização e editar as credenciais, método de autenticação OAuth2 e fazer login novamente na ferramenta.

Agende a atualização

Feito o procedimento que acabamos de explicar, os agendamentos de atualizações já estão disponíveis. Na hora de fazer a conexão com o OneDrive, é necessário apenas copiar a URL do local dos arquivos e, em seguida, colar no argumento da função SharePoint.Contents, localizado no editor de consultas.

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Leandro Guimarães
Leandro Guimarães
Leandro Guimarães é o fundador da Know Solutions e trabalha com Business Intelligence desde 2009. Possui amplo conhecimento em Modelagem Dimensional, Data Warehouse e na plataforma Pentaho.

Foi aluno de Ralph Kimball, maior referência mundial no assunto, no curso de Modelagem Dimensional realizado pela Kimball University, em Estocolmo – Suécia.

Já ministrou diversas palestras sobre o tema e atualmente mantêm o blog da Know Solutions, com referências sobre Business Intelligence.

Pós Graduado em Gestão de Projetos de Software pela PUC – Paraná. Trabalhou durante 7 anos na empresa Siemens onde participou de projetos em diferentes países.