Um dos pilares do Big Data consiste no volume de informações que recebemos a todo instante. Esse número de dados cresce de forma contínua e a uma velocidade acelerada, surgindo de diversos locais, desde redes sociais a plataformas de gerenciamento de empresas.
Para usar esses dados na tomada de decisão, é necessário, então, que todo o volume seja analisado de forma correta. É aí que entra a utilização do Mondrian OLAP Server. Saber como implementar o uso do Big Data na sua empresa e ter análises corretas ajudará o gestor a tomar decisões mais precisas no que for necessário para desempenhar melhor a sua função.
Uma das vantagens de usar essa plataforma é a descentralização da equipe de TI, já que os dados estarão sempre à disposição do gestor, seja em desktop, smartphone ou tablet, com formato simples e de fácil entendimento.
Saiba um pouco mais sobre o Mondrian BI e seus benefícios para as empresas. Confira!
O que é o Mondrian OLAP Server?
Essa é uma ferramenta de Business Intelligence (BI) open source, ou seja, tem o código fonte aberto para o usuário modificá-la da forma que entender melhor. É uma plataforma voltada para os gestores e apresenta os dados analisados em formas de gráficos, planilhas ou relatórios, que tornam a compreensão mais fácil. Esse software pesquisa toda a base de dados do cliente e da rede, e retorna para ele a análise detalhada do que foi solicitado.
O Mondrian OLAP Server (On-Line Analytical Processing — traduzindo de maneira literal para o português seria algo como Processamento Analítico On-Line) é a junção de uma plataforma de gestão ao servidor de dados para executar o processamento em tempo real e apresentar análises detalhadas. Isso é feito de forma simples e objetiva, o que auxiliará o gestor de empresas a tomar decisões mais corretas, já que ele é o usuário final dessa tecnologia.
O Mondrian OLAP foi construído na linguagem de programação Java pelo desenvolvedor inglês Julian Hyde. Você pode conhecer mais sobre o fundador do projeto por meio do seu blog. Como um projeto open source, o Mondrian é um servidor muito versátil e acessível a todos.
Como ele funciona?
Para entendermos mais sobre o funcionamento do Mondrian BI precisamos compreender melhor o conceito de um servidor OLAP. Basicamente, ele realiza consultas ou queries MDX, que é uma linguagem de consulta, criada em 1997, pela Microsoft e significa Multidimensional Expressions. A semelhança existente entre os servidores Microsoft Analysis Services e o Mondrian decorre do uso dessa mesma linguagem MDX.
Um servidor OLAP é utilizado para criar cubos OLAP, que são semelhantes às planilhas dinâmicas do Microsoft Excel, porém, dotadas de muito mais recursos. Assim, podemos dizer que um cubo é uma ferramenta ideal para gestores, gerentes e diretores, pois confere uma versatilidade maior na visualização e cruzamento de dados, e na criação de gráficos e tabelas sem a dependência do departamento de TI. Caso tenha interesse, você pode conhecer mais sobre o Mondrian em sua página oficial ou ainda baixá-lo.
Qual é a sua aplicação nas empresas?
A facilidade de utilização vai desde a rápida visualização dos dados, que podem ser filtrados por temas, períodos, produtos etc., até a total liberdade do gestor em ter acesso a essas informações em tempo real, sem a necessidade de solicitar o relatório à sua equipe de TI. Isso significa autonomia e mais agilidade no processo.
Esmiuçando mais esse paralelo, vamos imaginar o seguinte: enquanto todos os dados são armazenados em um servidor central que detém todas as informações da empresa, por exemplo, não cabe ao gestor ter acesso a informações que não são pertinentes à sua função, como dados técnicos ou específicos da equipe de TI ou de outros setores. Quando o gestor precisa de uma pesquisa mais refinada sobre determinado assunto, por meio do Mondrian OLAP Server ele extrairá aquelas informações que serão realmente úteis para sua tomada de decisão.
Qual é a relação da Pentaho com o Mondrian?
De maneira direta, podemos definir o Pentaho como um software de código aberto que usa a tecnologia do Mondrian OLAP, com sede em Orlando, Flórida, EUA. Diante de uma grande quantidade de dados disponíveis, é preciso adotar recursos que tornem a busca por informações precisas mais fácil. Portanto, ele serve para facilitar o gerenciamento diário de uma empresa.
Por permitir essa facilidade, a Pentaho incorporou o servidor de processamento analítico online do Mondrian em sua solução de BI. Esse acontecimento aproximou o criador do Mondrian, Julian Hyde, com a Pentaho, mas ele continua a residir na Inglaterra.
O Pentaho pode ser integrado com diferentes softwares de gestão, como aqueles voltados ao gerenciamento de clientes (CRMs), a integração de processos e departamentos (ERPs), banco de dados, programas de controle financeiro e outras soluções. Para esse fim, é muito importante contar com empresas especializadas na implantação e customização das possibilidades existentes no Pentaho\Mondrian para as necessidades da sua empresa.
Qual é o impacto nos negócios?
A tomada de decisão é uma atividade crítica a cargo dos gestores das empresas e demais colaboradores de outras áreas gerenciais. Para ser bem-sucedido nessa função, é essencial contar com dados relevantes e objetivos que sirvam de suporte, ampliem o discernimento e justifiquem o julgamento. Dessa forma, podemos entender o impacto que ferramentas como o Mondrian OLAP exercem sobre um negócio.
Como podemos observar, as soluções de Business Intelligence, como a ferramenta Pentaho, podem proporcionar diversas facilidades ao dia a dia das empresas por meio da flexibilização das análises de dados, bem como da sua apresentação. Esse é o objetivo das ferramentas de OLAP, tornar o exame do negócio uma tarefa mais eficiente, em que seja possível a extração de informações pertinentes de maneira mais intuitiva e simples.
Agora que você conhece um pouco mais sobre o que é e quais são os benefícios do Mondrian BI continue a aprender. Para isso, siga nossas redes sociais para ficar por dentro das novidades mais relevantes em TI. Estamos no Facebook e Linkedin.
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.