Com tantas licenças e burocracia envolvidas, pode ser difícil até mesmo para o gestor mais experiente diferenciar programas livres de um software open source. Por isso, neste post, vamos esclarecer as dúvidas e apresentar os benefícios da utilização das soluções de código aberto.
Com exemplares de peso, como o Linux e o VLC, fica difícil não querer saber mais sobre as vantagens que fazem do open source uma solução tão eficaz. Pensando nisso, preparamos este conteúdo especial. Boa leitura!
Maior customização
Primeiro, é necessário diferenciar duas categorias que são constantemente confundidas: softwares livres e open source. No primeiro tipo, a pessoa física ou jurídica recebe uma permissão de uso para modificar o código-fonte e as funcionalidades.
Desse modo, o usuário tem liberdade para adaptar o programa às suas preferências e necessidades, adequando a ferramenta ao seu negócio ou ao seu próprio uso. Porém, essa solução digital não é completamente gratuita.
Já os softwares open source, também conhecidos como “programas de código aberto”, são a opção mais completa no que se refere à extensão da licença e utilização geral. Com essa solução, o usuário se livra dos gastos de locação, com amplo acesso ao código-fonte. A grande diferença é que esse sistema de código aberto permite ações de personalização mais rápidas.
Por fim, os softwares proprietários só permitem modificações em sua estrutura por empresas credenciadas ou pelos próprios criadores. Em algumas ocasiões, a demanda específica de mudança pode nem ser mesmo atendida, já que os fabricantes podem definir que aquela alteração foge do escopo do produto.
Isso não ocorre com os programas open source, já que é possível modificar e moldar o software de acordo suas preferências e necessidades específicas de negócio. Assim, torna-se mais fácil customizar o produto e consultar livremente o código-fonte, por exemplo.
Melhor desempenho
Além do nível diferenciado de customização que mencionamos, é possível, ainda, realizar melhorias pontuais na solução open source. Com o auxílio de profissionais de desempenho, é possível acrescentar funcionalidades extras.
Como se não bastasse, os softwares open source recebem mais atualizações em relação aos programas fechados. Isso se explica pelo fato de que a comunidade é bem mais ativa e engajada, sempre buscando meios de incrementar os programas.
Os programadores e empresas especializados estão sempre testando possibilidades de alterar o código-fonte para enriquecer ainda mais as possibilidades de utilização. Com essa união e trabalho em conjunto, as funcionalidades se multiplicam — já que elas beneficiarão a todos.
Redução de custos
Os softwares open source não operam com licença ou patente. Desse modo, há uma diminuição geral nos gastos da companhia, pois é possível repassar os custos normalmente atrelados à aquisição desses programas para outras áreas carentes da organização, expandindo as oportunidades de negócio.
Melhor possibilidade de suporte
Ao utilizar o open source, a empresa multiplica as suas possibilidades de suporte, já que, ao contrário dos softwares proprietários, a companhia não se torna dependente de um número limitado de organizações licenciadas.
É possível ampliar a lista de provedores de serviços e produtos, priorizando a escolha de acordo com as diretrizes do seu negócio.
Isenção de burocracia
Outro benefício importante é se livrar da enorme burocracia envolvida na aquisição e manutenção dos programas pagos. Empresas que compram os seus computadores em vez de montá-los, por exemplo, estão submetidas a ocorrências como a instalação de softwares piratas ou ferramentas com licenças expiradas.
Como exemplos de programas open source bem-sucedidos, podemos citar dois dos navegadores mais utilizados por empresas e usuários comuns: Mozilla Firefox e Google Chrome. O primeiro permite não só a visualização, mas também alterações em seu código-fonte.
Já o segundo, inclusive, deriva do Chromium, um projeto open source de larga escala da gigante do Vale do Silício. O sistema operacional Linux é outro open source reconhecido no mercado pela sua eficiência.
Percebeu como o software open source é uma solução digital adaptável a todos os tipos de negócio? Ele serve tanto para os colaboradores em treinamento como para os desenvolvedores mais experientes, que podem se aventurar na consulta direta ao código-fonte.
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Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?