Uma empresa capaz de ler suas informações e interpretá-las consegue se posicionar no mercado de maneira mais consciente, sabendo exatamente os desafios e o que pode ser feito para obter melhores resultados. Nesse cenário, temos uma participação importante do banco de dados e Business Intelligence.
Mas, o que são esses conceitos e como se relacionam? Como podem ajudar a empresa a traçar caminhos mais sólidos e otimizar a tomada de decisões?
Neste post, explicaremos os dois conceitos e sua influência no futuro de uma corporação. Se você quer entender melhor o assunto, leia até o final!
O que é banco de dados?
O banco de dados pode ser definido como a organização e a armazenagem de informações sobre um mesmo assunto, que devem ser preservados para segurança ou consultas futuras.
Esse acúmulo de informações depende de um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD), estrutura que permite o acúmulo e a organização desses dados, protegendo-os e disponibilizando para usos posteriores.
Trata-se de uma tecnologia usada principalmente em sistemas de ERP (software de gestão de empresas) e CRM (software de gestão de relacionamento com o consumidor), controle financeiro, de estoque, entre outras soluções necessárias na rotina de uma corporação.
A construção de um banco de dados é algo que requer quatro etapas: análise de requisitos, modelo conceitual, modelo lógico e modelo físico. O objetivo da modelagem é o de representar dentro de um SGBD com o máximo de fidelidade às necessidades dos clientes, bem como os relacionamentos entre as entidades envolvidas, regras de negócios e meios de tornar os registros únicos e imunes a sofrer qualquer violação. Os principais benefícios de um banco de dados na empresa são:
- maior produtividade e melhora do relacionamento entre os setores, uma vez que ocorre um alinhamento maior de objetivos, metas e expectativas;
- maior segurança, uma vez que os níveis de acesso ao banco de dados podem ser definidos;
- as consultas no banco de dados facilitam as tomadas de decisão, de modo que elas possam gerar impactos ao negócio.
O que é Business Intelligence?
O Business Intelligence também lida com o armazenamento e organização de dados, porém, seu conceito defende a utilização dessas referências como inteligência para a gestão do negócio.
Dentro do conceito de BI, esses dados são usados como ponto de partida para a inteligência de mercado, de clientes, de vendas e competitiva.
Não basta coletar e organizar essas informações, mas é importante transformá-las em dados estruturados para a tomada de decisão, permitindo às organizações uma análise real e preditiva do negócio.
Com o Business Intelligence, a empresa consegue ter uma visão muito mais clara da situação atual e definir os próximos caminhos com clareza e precisão.
Útil nas tomadas de decisão e planejamento da gestão
Por fornecer informações objetivas, confiáveis e em tempo real, o BI facilita a tomada de decisão dos gestores, que deixam de realizar ações com base em achismos. Além disso, a gestão se torna mais eficiente, visto que os relatórios gerados contém informações baseadas em métricas e indicadores definidos previamente. Isso ajuda a entender com maior clareza como está a real situação da sua empresa, em relação a aspectos como satisfação dos clientes e concorrência.
Reduz custos
O BI auxilia os gestores a encontrar gargalos e desperdícios nas operações da empresa. Uma visão mais integral do negócio torna visíveis situações que antes eram praticamente impossíveis de identificar, facilitando a realização de ações corretivas e reduzindo custos. Outra consequência disso é que os investimentos podem ser melhor canalizados, principalmente em setores que estejam com alguma deficiência ou dificuldade em dar fluidez às suas operações.
Gera maior eficiência e produtividade ao negócio
Além de reduzir custos, a eliminação de gargalos e desperdícios causa uma maior fluidez nas rotinas da empresa. Logo, os colaboradores se tornam mais eficientes e produtivos, de modo a melhorar também o atendimento aos clientes e aumentar as margens de lucro do negócio. Os colaboradores passam a se dedicar mais ao core business da empresa, enquanto os softwares realizam os procedimentos manuais com grande rapidez e precisão.
Aumenta as vendas
As empresas estão em busca de alinhar os seus estoques às demandas e o BI pode auxiliar bastante nesse sentido. As informações geradas servem de norte para que a aquisição de insumos e mercadorias não seja nem muito acima nem muito abaixo daquilo que se espera vender. Logo, as vendas se tornam mais garantidas e não há o risco de a empresa perder negócio por ausência de produtos.
Mostra oportunidades
O BI fornece análises preditivas que mostram tendências de consumo e de mercado. Dessa forma, é possível se antecipar aos concorrentes e trabalhar na elaboração de melhorias ou até mesmo na criação de novos produtos. Isso é de fundamental importância, visto que os hábitos de consumo do público podem mudar rapidamente, logo, sem o BI, a empresa não teria como se adequar de forma rápida e obter, assim, um diferencial competitivo.
Como esses termos se relacionam?
Os bancos de dados podem ser considerados a base para que uma estratégia de Business Intelligence funcione. Com base nas informações coletadas e armazenadas, é possível estruturá-las de maneira inteligente, de acordo com os aspectos que a empresa pretende avaliar.
Se a empresa se preocupar em investir na construção de um banco de dados seguro e realmente capaz de armazenar as informações com eficiência, e na avaliação dessas referências de maneira estratégica e voltada para resultados, pode ter um retorno consistente de suas ações e estabelecer uma boa vantagem competitiva.
Sem a gestão de banco de dados, a organização não terá a “matéria-prima”, ou as fontes para que a análise seja feita em prol de uma decisão centrada.
Ficou mais claro o que é banco de dados e Business Intelligence e como esses dois termos estão ligados em uma gestão corporativa voltada a resultados? Sem essas informações, as decisões têm uma grande margem de erro e podem trazer sérios prejuízos à empresa, impactando até mesmo a sua reputação. E isso vale tanto para pequenos negócios como para grandes multinacionais.
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Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?