O termo customer experience está em alta no mundo corporativo, e isso não é nenhuma surpresa para quem tem acompanhado os movimentos do mercado. Uma pesquisa da American Express descobriu que 86% dos clientes estão dispostos a pagar mais por uma experiência melhor.
E não é só isso! O Temkin Group publicou um estudo relatando que as empresas que ganham 1 bilhão de dólares anualmente podem esperar ganhar, em média, 700 milhões adicionais em 3 anos de investimento na experiência do cliente.
Ficou instigado? Neste artigo, nós explicamos o que é a experiência do cliente e como você pode aumentar os lucros do seu negócio por meio dela.
O que é experiência do cliente?
O customer experience (CX) se refere à maneira como uma empresa se envolve com seus clientes em todos os pontos de sua jornada de compra — do marketing às vendas, no atendimento ao cliente e em todos os pontos intermediários. É a soma de todas as interações de um consumidor com a marca.
As empresas que implementam com sucesso uma estratégia de experiência do cliente alcançam taxas mais altas de satisfação e redução da rotatividade de clientes, além do aumento das receitas.
Como usar o customer experience para aumentar os lucros?
Com algo tão holístico e de alto nível como a experiência do cliente, como você começa a entender uma estratégia? Melhor ainda, como a utiliza para aumentar os lucros? Separamos alguns fatores para ajudar.
Crie uma cultura de CX na empresa
Criar uma cultura de experiência do cliente requer um esforço de equipe dos líderes de RH e executivos da empresa. Juntos, eles devem definir quais características culturais os capacitarão a se tornarem centrados no cliente, por dentro e por fora. Para isso:
- incorpore as expectativas de experiência do cliente à filosofia da empresa;
- faça com que os valores do negócio sejam orientados para o cliente e acionáveis;
- priorize o atendimento ao cliente durante o treinamento, integração e desenvolvimento de funcionários.
Desenvolva um mapa da empatia
Um mapa de empatia é uma ferramenta usada para entender melhor as necessidades dos clientes. Ele permite que as equipes forneçam uma imagem completa do consumidor e quais ações é possível tomar como resultado de suas crenças, emoções e comportamentos.
O mapeamento de empatia usa 4 quadrantes — “pensar”, “sentir”, “dizer” e “fazer” — para ajudar a compreender os diferentes aspectos da experiência e preferências do cliente.
Revise as suas estratégias de atendimento ao cliente
O objetivo, aqui, é determinar o que está funcionando bem para a empresa e onde você pode melhorar. Se não souber por onde começar, tente verificar os dados do help desk ou do call center para obter as principais métricas que indicam o sucesso — como NPS, índice de satisfação do cliente e taxa de rotatividade do cliente.
Como o BI pode auxiliar nesse processo?
O volume de dados de consumidores disponíveis está crescendo, e as empresas devem aprender a coletá-los e analisá-los para oferecer produtos e serviços personalizados. Aqui entre o BI.
Monitoramento do contato com o cliente
Uma abordagem verdadeiramente centrada no cliente controla todos os contatos ele e os resultados dessas conversas. Quando um consumidor levanta um problema, você pode garantir que as preocupações dele sejam devidamente resolvidas se tiver os fluxos de trabalho e a inteligência corretos no local. Melhor ainda, a descoberta de dados pode alertar para sua insatisfação oculta em relacionamentos de longo prazo.
Fique à frente das tendências do mercado
Permanecer relevante nos negócios é mais pensar sobre o que você deve fazer a seguir — em vez das atuais situações de combate a incêndios. Uma solução de Business Intelligence não se concentra apenas nos dados proprietários da sua empresa, mas também examina outros participantes do setor e extrai o essencial.
O customer experience é uma função de negócios estratégica que capacita e permite que uma organização tome decisões baseadas em dados que melhoram todo o negócio. Junto com uma estratégia de BI abrangente, os programas de CX fornecem o nível de feedback detalhado necessário para decisões melhores e mais rápidas em todas as áreas de uma empresa.
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Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?