Existe uma metodologia de elaboração de metas para equipe que é utilizada em todo o mundo: a S.M.A.R.T. Ela ficou tão popular, pois atinge diretamente o motivo do insucesso de tantas negócios: formulações muito genéricas e vagas.
Frequentemente, vemos metas do tipo: conquistar mais clientes, vender mais, aumentar a produtividade dos times. Que negócio não quer isso? Então, elas não são capazes de motivar ninguém, pois já estão no senso comum e não ativam o senso de propósito dos colaboradores. Quer saber mais? Acompanhe!
Como funciona a metodologia SMART de metas para equiepe?
No SMART, você cria objetivos totalmente voltados para a ação. Seus times vão olhar para eles e ver que são possíveis e urgentes.
Specific (específica)
Evite formular metas compostas que contemplam diversos assuntos, como “conquistar mais clientes e aumentar o faturamento”. Apesar de a atração de consumidores geralmente melhorar os números das vendas, os dois objetivos não são a mesma coisa. Afinal, você pode melhorar a entrada no caixa com outras estratégias, como o aumento do ticket médio. Colocar as duas juntas só vai levar a uma confusão de esforços.
Então, cada meta deve conter somente um objeto. Com isso, os times podem pensar em todas as ações que podem ser feita para alcançá-lo.
Mensurável
Busque sempre elaborar missões que possam ser medidas em números. Assim, as equipes podem monitorar constantemente os resultados e verificar se estão perto de alcançá-las. Por exemplo, “aumentar a produtividade” não é algo possível de ser mensurado. Desse modo, no dia a dia, como os colaboradores vão saber que estão sendo mais produtivos?
Por outro lado, “melhorar o faturamento diário da equipe em 5%” é algo muito mais motivador. Todos os dias, eles poderão conferir os indicadores e ver se alcançaram os resultados desejados.
Alcançável
Há gestores que acreditam que é melhor formular metas muito ambiciosas e impossíveis, pois pensam que vão conquistar apenas metade delas. No entanto, isso é uma desconfiança no poder das equipes. Também, é desmotivador, pois, à medida que eles percebem que não vão alcançar, desistem.
Para uma formular uma meta alcançável, estude o perfil da equipe e veja como eles podem melhorar a mão de obra. Ademais, verifique seus recursos atuais, veja quais ferramentas estão disponíveis para otimizar os processos e o impacto das melhorias que podem trazer.
Relevante
As metas precisam estar baseadas nos objetivos e missões dos planos de negócios. É preciso ser estratégico em vez de pensar somente em objetivos do senso comum, como aumentar o faturamento, conquistar mais clientes, etc.
Por exemplo, se o negócio promete entregar uma qualidade superior, é melhor expandir lentamente a base de clientes para manter um nível de serviços superior. Se ele utilizar metas genéricas, como dobrar o volume de vendas, acaba alcançando resultados que são maléficos para a imagem da empresa.
Temporizável
Por fim, é importante estabelecer um prazo final para o alcance das metas. Ele também precisa ser realista e baseadas na capacidade atual e potencial do seu negócio.
Como engajar sua equipe na conquista das metas?
O engajamento não vem somente de metas bem formuladas. Também é preciso adotar algumas ações para estimular os times, como:
- divida uma meta em uma série de resultados parciais. Assim, os colaboradores não precisam demorar muito para comemorar a conquista;
- ofereça pequenos benefícios nesses diversos momentos e, quando a meta for alcançado, dê uma bonificação significativa e que seja relevante para a vida deles. Nada de canetas ou blocos de anotações;
- dê feedbacks positivos sempre que verificar que o time está fazendo um bom trabalho
- disponibilize painéis para acompanhamento dos resultados.
Como monitorar as metas e garantir que elas sejam alcançadas?
O monitoramento das metas não é uma tarefa muito simples e demanda um acompanhamento diário. Nesse sentido, é importantíssimo contar com um sistema de gestão automatizado que tenha um módulo de painel para as metas.
Desse modo, as metas para equipe vão sendo acompanhadas em tempo real. A cada venda registrada ou tarefa concluída, há uma atualização. Com isso, os funcionários podem se empolgar ainda mais. Todo o processo será visto como um jogo cuja evolução é percebida diariamente.
Quer saber mais sobre como a tecnologia pode ajudar? Confira nosso este post completo sobre o assunto!
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.