Essencial para garantir a credibilidade e a transparência dos dados no que diz respeito aos processos do negócio, essa é a governança de TI, cujo objetivo é possibilitar que as organizações mantenham o bom funcionamento das suas atividades e alcancem os melhores resultados possíveis.
Diante dos avanços da informática e das tecnologias da informação, sua implementação é cada vez mais importante para o sucesso de uma empresa.
Neste post, apresentaremos tudo o que você precisa saber para entender o que é governança de TI. A leitura é interessante e merece toda a sua atenção. Confira!
Então, o que é governança de TI?
Para começar, vamos a uma descrição mais exata. Essencialmente, a governança de TI se refere a um conjunto de práticas, padrões e relacionamentos estruturados, cuja manifestação envolve todos os usuários de TI de uma empresa (executivos, técnicos, gestores e usuários em geral).
Suas finalidades são diversas, como:
- otimizar os processos de segurança;
- diminuir os riscos;
- garantir a efetividade dos controles;
- reduzir os custos;
- melhorar a aplicação dos recursos;
- contribuir para melhores decisões;
- alinhar o setor de TI aos objetivos do negócio;
- ampliar o desempenho organizacional.
Como funciona?
O funcionamento da governança de TI é baseado em uma estrutura de métodos, normas e políticas, visando facilitar o dia a dia das empresas e trazer o máximo de eficácia para o planejamento, a coordenação e os controles de utilização no que diz respeito às tecnologias da informação.
Quais são os seus benefícios?
Visto o que é e como funciona a governança de TI, mostraremos agora quais são os seus benefícios.
Maior segurança de dados
Indiscutivelmente, uma de suas vantagens mais significativas, resultado do seu “modus operandi”, o aumento da segurança dos dados é uma consequência natural do conjunto de regras, padrões e responsabilidades que estão envolvidas na sua aplicação. Isso traz confiabilidade, qualidade e integridade para as informações.
Redução de custos
A redução de custos também merece o seu destaque. Por promover um uso de dados mais eficiente, a governança de TI possibilita a otimização da produtividade e a diminuição dos desperdícios, colaborando consideravelmente para o equilíbrio das contas.
Melhor gestão de riscos
Outro ponto a salientar é a mitigação das ameaças. Entenda que a governança de TI aumenta a capacidade da organização de cumprir com os deveres e as obrigações internas e governamentais, motivo pelo qual a gestão de riscos é otimizada.
Como implementá-la?
Antes de concluirmos, falaremos um pouco sobre a sua implementação. A primeira observação é que ela não ocorre da noite para o dia. A segunda é que dá muito trabalho, porém, nada tão complexo ao ponto de ser impraticável.
Implementar uma governança de TI exige ações de curto, médio e longo prazo: à medida que são realizadas, elas vão construindo e aprimorando os processos. Por último, saiba que existem alicerces que servem como apoio para a sua execução. Os mais conhecidos são:
- Capability Maturity Model Integration (CMMI);
- Information Technology Infrastructure Library (ITIL);
- Control Objectives for Information and related Technology (CobIT).
Seja qual for o caminho, optando ou não por algum desses modelos, o mais importante para a implementação da governança de TI está na avaliação dos interesses e das demandas da empresa.
Gostou do post? Então, não deixe de conferir as também as 4 principais tendências em ciência de dados!
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.