Ao observarmos a história da evolução da sociedade, percebemos o surgimento de períodos como consequência da evolução dos modos de produção e de como o mundo se moldou diante dessas novas realidades. Agora com o crescimento da tecnologia e a forte automação, nasce a Sociedade 5.0.
Do que se trata e quais mudanças ela traz consigo? Como impacta o dia a dia e as relações entre as pessoas? Vamos explicar um pouco mais do conceito neste post. Acompanhe!
O que é a Sociedade 5.0?
Também denominada de sociedade superinteligente, tem como foco o uso do desenvolvimento tecnológico para proporcionar mais bem-estar e qualidade de vida, além de resolver os problemas sociais que afligem a sociedade atual.
Nesse cenário, recursos são usados para resolver as necessidades humanas. Ocorre também o planejamento de cidades totalmente conectadas, com rotinas e uso de espaços públicos mais eficientes.
O conceito surgiu no Japão em 2016, e foi apresentado ao mundo durante a CeBit 2017 (a maior exposição comercial para serviços de telecomunicação digital e TI).
Quais são seus principais valores?
O novo modelo de sociedade baseia-se em três patamares principais, que listamos abaixo.
Qualidade de vida
Os avanços alcançados até a sociedade 5.0 devem refletir em uma melhor qualidade de vida, tornando a existência das pessoas mais tranquila e confortável. Isso prevê a eliminação de trabalhos desgastantes ou pesados, já que essas funções mais mecânicas serão automatizadas.
Inclusão
A sociedade 5.0 prevê melhores condições de vida para o todo, não apenas aos de classes mais favorecidas. Isso exige um grande processo de inclusão, no qual as vantagens trazidas pelas ferramentas tecnológicas sejam acessíveis a todos.
Diminuir as diferenças sócio-econômicas é um pilar importante dessa concepção de sociedade.
Sustentabilidade
Com a preocupação em aumentar os lucros e sair à frente da concorrência, as empresas adotaram métodos de produção que ignoram totalmente a preservação dos recursos naturais. Claro que isso trouxe graves problemas no meio ambiente, que tendem a piorar ao longo dos anos.
Dentro da sociedade 5.0, existe a preocupação com a sustentabilidade, com o investimento em energias renováveis, utilização inteligente da água, diminuição da produção de resíduos, entre outros fatores.
Quais são as principais tecnologias relacionadas à Sociedade 5.0?
Todos os recursos voltados para a preservação do planeta e capazes de trazer uma melhor qualidade de vida são importantes para essa nova sociedade.
Podemos usar como exemplo as energias renováveis, que propõem a uso de insumos que são reabastecidos naturalmente, como sol, vento e marés, por exemplo.
Outro ponto importante é a aplicação de soluções que possam poupar o ser humano. Os veículos autônomos são um excelente exemplo: liberam as pessoas do estresse de dirigir e podem diminuir a ocorrência de acidentes de trânsito.
Demais tecnologias aplicadas dentro do conceito são: robótica, internet das coisas (IoT), computação em nuvem, big data e inteligência artificial, apenas para citar alguns.
A Sociedade 5.0 traz o panorama de um mundo, embora fortemente baseado na tecnologia, muito mais humano e voltado para as necessidades das pessoas, diminuindo a desigualdade e melhorando as condições de vida.
E você, o que achou desse cenário? Se gostou, aproveite para compartilhar o conteúdo nas suas redes sociais.
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.