ERP: essas três letras podem fazer a diferença nos processos da sua empresa. Ele conecta vários sistemas que antes eram usados de forma isolada. Na prática, é possível ver dados de outras áreas que impactam a sua entrega, como estoque, logística etc.
Já a ferramenta de Business Intelligence é capaz de analisar os dados da empresa em larga escala, para que as decisões sejam tomadas de forma mais acertada. Se o software ERP integra processos e o BI analisa os dados integrados, juntá-los seria a coisa mais certa a se fazer, não é mesmo?
Sim! E vamos mostrar 5 vantagens para você começar a usar duas tecnologias juntas no seu negócio.
1. Mais eficiência da força de trabalho
A informação capacita as pessoas, permitindo que realizem seu trabalho com mais eficiência. Muitas vezes, você gastar recursos em determinada tarefa que, no final, traz resultados mínimos. Será que ela está sendo realizada da forma correta?
Também é possível usar a informação e olhar para o mercado consumidor. Quais são os locais nos quais o seu produto mais vende? E quais são os piores? Nesse caso, cabe à empresa analisar se deve ou não manter uma operação que não dá tanto resultado.
2. Melhoria nos processos
Com a integração dessas duas ferramentas, os gestores podem identificar gargalos no processo e melhorar o fluxo de atividades. Em vez de um setor esperar por informações do outro para, então, dar início à sua parte, as áreas podem trabalhar em conjunto, ajudando umas às outras em tempo real.
Isso também ajuda a reduzir os índices de retrabalho, pois minimiza as falhas de comunicação. Se, por exemplo, um cliente habitual compra determinada quantidade de produtos periodicamente, é possível fazer previsões de estoque para atendê-lo sem falhas.
A integração entre as áreas de apoio e o comercial faz com que tudo flua da melhor forma possível. E com o acompanhamento contínuo em dashboards os processos podem ser revisitados e melhorados.
3. Conhecimento aprofundado do cliente
Se você tem uma boa base de dados de clientes, já conta com bastante informação, correto? Agora, e se fosse possível identificar padrões e antecipar um comportamento com o software ERP e o BI?
Tome como exemplo uma empresa que vende serviços de telecomunicações. Para cobrir o custo do negócio e rentabilizar a venda, o cliente não pode cancelar em um determinado período certo?
Com uma análise do BI, o gestor pode verificar as tendências do comportamento de cancelamento, prevendo quanto o tempo o cliente permanece ativo. Assim, a empresa pode trabalhar em um programa de fidelização de clientes baseado nesses dados.
4. Redução dos índices de erros
Nem todas as expertises estão em uma gerência só. Portanto, a integração auxilia a comunicação entre as áreas diminuindo erros como os de cálculos de tributos, pagamentos e muitos outros.
5. Auxílio na tomada de decisão
Com todos os dados nas mãos de quem toma a decisão, fica mais fácil analisar e definir o caminho a ser escolhido. Informações podem definir os rumos da empresa nos próximos anos e servir de base ao planejamento estratégico. Assim, sua empresa faz escolhas inteligentes e não segue ao sabor do vento.
Você viu algumas vantagens da integração do BI com um software ERP. No entanto, dependendo do que a sua empresa faz, ainda pode haver várias outras características a serem exploradas!
Você quer saber mais sobre essa dupla imbatível? Então deixe seu comentário aqui no post e tire suas dúvidas!
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.