As funções do Power BI são recursos poderosos para uma empresa evoluir e se destacar no mercado. A ferramenta da Microsoft desempenha um papel vital na visualização e análise de dados de forma intuitiva, simplificando o processo decisório e a geração de relatórios.
Se a empresa fica muito refém do Excel, ela tende a perder competitividade e eficiência, dependendo da situação. Contudo, usando-a em conjunto com o Power BI, é possível, por exemplo, correlacionar dados de fontes heterogêneas, facilitando a obtenção de insights de negócios que antes passavam despercebidos ou levavam muito tempo para serem produzidos.
Neste artigo, apresentamos oito das principais funções do Power BI. Continue a leitura para conferir!
1. Criação de storytelling
No Power BI, tão importante quanto visualizar dados é saber a história por trás deles. O storytelling é justamente isso. Isso se torna ainda mais notório em apresentações, por exemplo, que costumam ser caracterizadas pela monotonia de expor vários gráficos e estatísticas sem uma narrativa capaz de envolver as pessoas ali presentes.
Uma das vantagens distintas do Power BI em relação a outras plataformas de visualização de dados é a capacidade de integrar visualizações dinâmicas em um fluxo narrativo coeso.
Com recursos como a criação de apresentações interativas, os usuários podem contar histórias convincentes que elucidam não apenas o que os dados mostram, mas também por que são relevantes e quais ações devem ser tomadas com base neles.
2. Quick Insights
Informações específicas são sempre buscadas no Power BI. O Quick Insights é a função da ferramenta responsável por isso, além de criar dashboards e relatórios baseados nesses registros de maior relevância. As consequências disso são a otimização do tempo e a geração de mais valor nas atividades desempenhadas pelos colaboradores no Power BI.
Essa funcionalidade não apenas simplifica o processo de análise, mas também capacita os usuários a descobrir informações valiosas de forma rápida e eficiente. Com o Quick Insights, os profissionais podem explorar dados com confiança e tomar decisões informadas com base em insights acionáveis, o que impulsiona a produtividade e o desempenho organizacional no Power BI.
3. Transformação de colunas em linhas
Esse é um procedimento aplicável quando se deseja importar dados do Excel no Power BI. Na prática, os registros importados podem estar dispostos em colunas. Então, é necessário fazer uma transformação antes de carregar as informações no Power BI.
Com essa flexibilidade, os profissionais de dados podem adaptar facilmente os conjuntos de dados à análise e visualização no Power BI, permitindo uma exploração mais profunda e uma compreensão mais abrangente dos insights contidos nos dados.
4. Configuração de dashboard
Para que os dados apresentados tenham uma história e sejam vistosos, é preciso criar e configurar um dashboard. O Power BI tem essa função, permitindo uma configuração que torne a visualização de dados não somente objetiva, mas também envolvente.
Um exemplo simples disso é mostrar no dashboard o volume de vendas de determinado trimestre, quais vendedores tiveram o melhor desempenho e o que eles podem fazer para tornar esse número melhor nos próximos períodos — tudo isso sem esquecer o storytelling.
5. Coleta de dados da web
Uma das principais funcionalidades e vantagens do Power BI é poder se conectar a várias fontes de dados, inclusive da web. Dessa forma, análises, visualizações e relatórios passam a ter um peso maior no negócio. Servem, por exemplo, para elaboração ou ajustes de estratégias, sempre que necessário.
Convém lembrar que tais informações não costumam aparecer de modo organizado, tampouco seus dados são fáceis de extrair. Porém, existe um recurso chamado “Obter dados da web por meio de exemplos”, em que o usuário informa os dados que deseja extrair, mostrando exemplos na caixa de diálogo do conector. Em seguida, o Power BI (mais especificamente o Power Query) faz a coleta dos registros, baseado nos exemplos do usuário.
6. Criação de percepções
O Power BI oferece uma variedade de ferramentas e recursos projetados especificamente para ajudar os usuários a identificar padrões, tendências e anomalias em conjuntos de dados complexos.
Com a análise visual avançada e a aplicação de algoritmos de aprendizado de máquina, é possível explorar dados de maneiras inovadoras, revelando insights ocultos que podem informar estratégias de negócios, otimizar processos operacionais e impulsionar o crescimento organizacional.
Ao criarem percepções no Power BI, os usuários têm a capacidade de combinar dados de diferentes fontes, realizar análises comparativas e criar visualizações interativas que destacam relações importantes entre variáveis e indicadores-chave de desempenho.
Essa abordagem centrada em dados permite que as organizações transformem informações brutas em inteligência acionável, capacitando os líderes a tomar decisões fundamentadas com base em evidências sólidas e perspicazes.
7. Prevenção de operações
A capacidade de prever operações é um componente crítico da análise avançada de dados. Ela permite que as organizações antecipem tendências futuras e tomem medidas proativas para otimizar o desempenho e mitigar riscos.
O Power BI oferece recursos poderosos de modelagem preditiva que permitem ao usuário desenvolver e implementar modelos de previsão sofisticados com facilidade. Ao integrar técnicas estatísticas, algoritmos de aprendizado de máquina e análise de séries temporais, é possível explorar padrões históricos e identificar padrões emergentes que influenciam o comportamento futuro dos dados.
Com a aplicação de modelos preditivos em tempo real aos dados do Power BI, os usuários podem tomar decisões ágeis e informadas que impulsionam o desempenho e a inovação na organização. Com uma abordagem orientada por dados para prever operações, a ferramenta capacita as empresas a se adaptarem rapidamente às mudanças do mercado.
8. Visualização mais efetiva dos dados
O Power BI também conta com uma ampla gama de opções de visualização, desde gráficos simples até painéis interativos e dashboards dinâmicos. Os usuários podem escolher entre uma variedade de tipos de gráficos, cores, estilos e layouts para criar visualizações personalizadas que atendam às necessidades específicas de análise e comunicação.
Com uma visualização de dados mais efetiva e impactante no Power BI, os usuários podem destacar tendências, padrões e insights importantes. Recursos avançados, como filtragem interativa, drill-down e destaque de dados, permitem explorar informações em diferentes níveis de detalhe e perspectiva, facilitando a compreensão e a interpretação dos dados.
Com a capacidade de criar visualizações dinâmicas e cativantes, o Power BI capacita os usuários a contar histórias convincentes com dados, influenciar decisões e impulsionar o sucesso organizacional por meio da inteligência de dados.
Neste artigo, apresentamos oito das principais funções do Power BI. Para contar com esse tipo de solução, é de suma importância ter parceria com uma empresa especializada, que não apenas implemente a ferramenta, mas também ministre treinamentos aos colaboradores e consultorias em Business Intelligence. A ideia é extrair o máximo do Power BI, ajudando o negócio a evoluir e se destacar no mercado.
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Foi aluno de Ralph Kimball, maior referência mundial no assunto, no curso de Modelagem Dimensional realizado pela Kimball University, em Estocolmo – Suécia.
Já ministrou diversas palestras sobre o tema e atualmente mantêm o blog da Know Solutions, com referências sobre Business Intelligence.
Pós Graduado em Gestão de Projetos de Software pela PUC – Paraná. Trabalhou durante 7 anos na empresa Siemens onde participou de projetos em diferentes países.
Materia muito interessante
Obrigada pelo artigo 🙂 Acho que eu tenho uma equipe que pode obter cada sucesso 🙂 Mas sem kanbantool.com, nao conseguimos arranjar e controlar todas tarefas. Ferramentas digitais podem ajudar bastante – tal como manager ou teamledaer, mas mais suave 🙂 Eu planejo o dia do trabalho com kanban e todas tarefas sao cumpridas. Eu sei que nao cada um gosta trabalhar assim, mas comigo funciona 🙂
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?