Big Data, Business Intelligence (BI), Business Analytics (BA), computação em nuvem e Inteligência Artificial (IA) são apenas algumas das tecnologias relacionadas à transformação digital nas empresas.
E para que ela possa de fato acontecer na sua organização, é importante conhecer quais são os seus riscos, benefícios e impactos. Do contrário, será difícil promover mudanças positivas e verdadeiramente eficazes para o crescimento do negócio.
Preparamos este artigo para apresentar os principais pontos da transformação digital. Se você quer levar sua empresa para o futuro do empreendedorismo, não perca esta leitura em hipótese alguma. Confira!
O que é a transformação digital?
De forma clara e objetiva, a transformação digital pode ser descrita como um processo pelo qual as organizações utilizam a tecnologia para otimizar o desempenho, ampliar o alcance e melhorar os seus resultados como um todo.
A questão a salientar aqui é que a transformação digital se refere a uma mudança radical na estrutura administrativa e operacional das empresas. Nesse contexto, o papel central é atribuído ao fator que acabamos de citar: a tecnologia.
Quais são os seus efeitos para os negócios?
Inovação e conectividade. Basicamente, esses são os principais efeitos da transformação digital nos modelos de negócios. Vale ressaltar que todas as áreas e “contornos” de uma companhia poderão ser afetadas, seja na gestão, na cultura organizacional, nos processos operacionais ou no relacionamento com os clientes.
O propósito por trás dessa transformação é, essencialmente, proporcionar novos serviços que se adaptem a uma experiência totalmente digital. Se você parar para refletir, perceberá que essa mudança está acontecendo a todo momento. A cada dia, as pessoas, as empresas e as coisas estão mais conectadas entre si, revolucionando as formas como nós lidamos com tudo em nossa vida.
Como introduzi-la nas estratégias corporativas?
Quanto à introdução da transformação digital nas estratégias empresariais, separamos algumas dicas que podem fazer toda a diferença. Veja abaixo.
Repense seu negócio
A primeira delas é repensar o seu negócio. A razão disso é que a transformação digital é muito mais do que a mera adoção da tecnologia nos procedimentos da organização.
Entenda que a mudança deverá atingir todas as etapas e os departamentos do negócio, envolvendo, inclusive, uma modificação de pensamento daqueles que fazem parte do processo. Analise o mercado, visualizando o seu futuro digital e as novas possibilidades que podem surgir ou ser criadas.
Capacite a sua equipe
Diante da velocidade com que as tecnologias são substituídas, é de extrema importância capacitar a sua equipe por meio de treinamentos e qualificações constantes.
O ponto a destacar, nesse caso, é que a transformação digital é uma jornada contínua. Isso significa que ela nunca vai parar, mas, sim, estar sempre em evolução.
Determine as KPIs adequadas ao seu negócio
Key Performance Indicators (indicadores-chave de desempenho) mensuram o desempenho dos aspectos críticos dentro de uma empresa. Esses indicadores são definidos pelos gestores para avaliar a performance de projetos diversos do negócio.
A partir da mensuração proporcionada, é possível traçar estratégias e alcançar as metas estabelecidas. Além disso, os KPIs são utilizados por companhias de todos os portes e segmentos para incrementar a comunicação entre os colaboradores e manter as diretrizes alinhadas.
A escolha dos indicadores-chave mais importantes depende do ramo de atuação da companhia e do estado atual do negócio. Se mencionarmos uma startup promissora, mas ainda no começo das operações, por exemplo, é uma boa ideia priorizar aqueles que atuem diretamente na atração de novos clientes.
Assim, taxas de conversão de visitantes na página da empresa e número de trials (testes do produto, como softwares, por tempo limitado) ativos são boas opções.
Já uma empresa mais consolidada vai se beneficiar de indicadores que atuem na retenção dos clientes já fidelizados. Um exemplo é o churn rate, que proporciona ao gestor conhecer o quanto a sua companhia perdeu de receita ou de consumidores.
Identifique as principais tecnologias do seu setor
O próximo passo para se adequar à transformação é redefinir a estratégia geral da companhia para que ela possa ser adaptada de forma bem-sucedida para o modelo digital.
Assim, é necessário analisar o mercado para identificar as tecnologias que vão impactar positivamente no negócio. Se você ainda não está totalmente seguro sobre quais ferramentas são as necessárias, priorize soluções digitais já testadas e que possam ser personalizadas de acordo com as suas necessidades.
Desse modo, tecnologias como o serviço de customização Pentaho, por exemplo, uma ferramenta open source (código aberto, modificável) de Business Intelligence, pode ser integrada aos recursos já recorrentes no mercado, como CRMS, ERPs, softwares financeiros e até mesmo ser utilizado em conjunto com soluções clássicas como o Excel.
Invista em uma mudança cultural
A transformação digital vai ser inserida de modo mais natural se vier acompanhada de uma mudança na cultura organizacional. Sem adaptar às diretrizes para esse momento único na organização, será difícil realizar uma transição mais suave.
Já mencionamos a necessidade de capacitar os colaboradores, mas uma mobilização cultural é, também, imprescindível. Engajar os profissionais e envolvê-los nessas mudanças é crucial para que se desenvolva uma cultura digital efetiva.
Nesse sentido, o trabalho dos gestores e líderes intermediários é fundamental para esclarecer as dúvidas e tornar o entendimento mais amplo, exemplificando como aquela alteração estrutural vai resultar em êxito empresarial.
Algumas companhias podem, inclusive, recompensar comportamentos digitais positivos, premiando os profissionais que desenvolvam estratégias sofisticadas por meio das ferramentas tecnológicas adotadas.
Foque na experiência do cliente
A transformação digital envolve todos os setores de uma empresa, com o intuito de prover um ambiente de trabalho mais dinâmico. Além disso, é possível proporcionar ao cliente experiências mais recompensadoras com o incremento nos produtos e serviços adquiridos.
Nessa fase, é importante definir como começar. Os gestores podem se concentrar em reduzir os custos e, consequentemente, conseguir um abatimento nos preços finais ou agilizar o processo de entrega, por exemplo.
É importante notar que a transformação digital não se resume à simples introdução de um software na companhia. Trata-se de um conjunto de ferramentas para gerar inteligência de negócio e vantagem competitiva, gerando uma percepção nítida de melhoria por parte dos clientes e do mercado como um todo.
Digitalize a inteligência do negócio
Comece a basear as suas ações em dados e estatísticas, digitalizando a inteligência do negócio. O Big Datae o Business Intelligence são exemplos de soluções que lhe auxiliarão a tomar decisões mais inteligentes.
Isso não quer dizer que o feeling deve ser deixado para trás, porém, decisões auxiliadas por informações clara e precisas certamente contribuirão para o seu sucesso. Por último, tenha em mente que quem não se adaptar à transformação digital está assumindo um grande risco: o de desaparecer do mercado.
Gostou do conteúdo e quer saber mais sobre como acelerar a transformação digital em seu negócio? Então, não hesite em entre em contato conosco para conhecer o nosso trabalho!
Olá Leandro.
Acredito que o potencial da área de Business Intelligence dentro das empresas pode ser maior do que se imagina hoje.
Trabalho com consultoria de B.I. para agencias e empresas, e enfrentamos diariamente dois grandes problemas.
1- Padronização dos dados: Como utilizamos muitas fontes de dados, todo o processo, desde o que a implementação, até a parte operacional, precisa ser muito bem estruturada. Sem o padrão das informações perde-se muito tempo com “correção”, sendo que “tempo” não é o que temos para identificar um padrão, pois no dia seguinte ele pode mudar se não o tratarmos.
2- Pessoas que não sabem o que querem: Corporações não sabem o que querem, logo querem tudo. O problema é que sabemos que não tudo não é necessário, se consegue identificar padrões e otimizações com metade do volume. Sendo assim o processo de otimização passa a ser inteligente para ser operacional.
O futuro da área esta encaminhando para segmentações e clusterizações dinâmicas para analise de Big Data, mas se o processo de todos envolvidos precisa ser muito bem desenhado e a área de B.I. precisa ter este knowhow também.
Obrigado e muito bom seus artigos.
Oi João, obrigado pelo seu comentário! Concordo com você!
Realmente, a padronização dos dados é o ponto mais sensível mesmo. Aqui estimamos em torno de 60% a 70% do tempo em um projeto de BI apenas para esta parte.
Sobre as pessoas não saberem o que querem, aqui vemos como uma certa vantagem. Muitas vezes não é nem exatamente não saber o que querem, mas não saberem o que é possível fazer. Com isso, parte do nosso trabalho aqui é exatamente entender do que o cliente sofre aí então sugerir algumas coisas. Tentamos não ir para uma abordagem de “o que você quer” mas sim de “quais são seus problemas”.
Isso me deu até a ideia de criar um post focado nisso, vou deixar anotado para o futuro!
Existe uma técnica chamada Árvore de Realidade Presente, da Teoria das Restrições, que lida justamente com essa barafunda de problemas e entendimentos. Eu experimentei a mesma frustração que você, João, e decidi resolver esse problema. A imagem https://geekbi.files.wordpress.com/2020/10/bi_toc-crt-x.png é um resumo do que eu tenho até agora.
Adoraria uma contribuição. “O cliente não sabe o que quer” já está lá. “Dados são sujos” e “Dados são bagunçados” me parecem boas adições.
O que você acha? E você, Leandro?
[…] para aumentar seu lucro ou diminuir seus custos operacionais. Esse é o conceito básico de Business Intelligence utilizado como diferencial […]
[…] de BI — Business Intelligence ou, traduzindo, Inteligência Empresarial — é justamente o diferencial que uma empresa precisa para tratar dados gerados por vários meios. Veja alguns contextos que podem servir de […]
eu precisava para compor você uma pouco de note ajudar diga obrigado again com o extraordinário conselhos você compartilhado nesta página . Foi certamente maravilhosamente generoso com você dando abertamente tudo o que muitas pessoas {poderiam ter | poderiam possivelmente ter | poderiam ter | teriam | distribuído para um ebook para gerar alguma massa para eles mesmos , especialmente considerando que you poderia ter tried it se você nunca desejado . Those estratégias também agido como outras pessoas tenha semelhante desire como my own entender bom negócio mais relacionado este assunto . Eu tenho certeza há alguns mais agradáveis ocasiões ahead para pessoas que ver seu site
Bom dia,
Há muita diferença das versões do livro The Data Warehouse Toolkit?
Vejo que ele esta na 3 edição.
Posso comprar apenas a 3 ou devo comprar todas?
Oi Marcos!
Há algumas atualizações com conceitos mais atuais. Não precisa comprar todas as edições não, apenas a 3a já cobre tudo que precisa.
Sim e não. A maior diferença é entre a primeira edição e as restantes. Da segunda edição em diante, quando a Margy Ross assumiu o livro, é tudo mais ou menos o mesmo.
A primeira edição, que por acaso chegou a ser publicada em português, é a melhor, na minha opinião. Ela é mais concreta, menor e mais focada. Se conseguir achá-la, compre. Vale ouro.
Sobre o comentário do João Kechichian, concordo em relação às empresas não terem claro o que querem, e concordo com o Leandro sobre a abordagem de “Qual o seu problema” para dar as sugestões.
Mas vale ressaltar que as empresas não conseguem identificar o que querem por não terem claro um Planejamento Estratégico e objetivos bem descritos. Isso facilita muito perceber quais indicadores serão necessários acompanhar para atingir os resultados esperados.
Gostaria de entender se a utilização da Big data nas empresas gera algum tipo de desvantagem nas pessoas que lá trabalham ?
Parabéns por trazer a CRISP-DM de volta ao tablado. O “produtocentrismo” que assola o mercardo de BI pressiona os players a comprar o último brinquedo, a seguir a última moda, quando quase tudo que tem algum uso prático já existe há décadas – como o CRISP-DM
Seria legal um artigo um artigo comparando-o com SEMMA. Pode ser muito interessante para quem entrou na área há menos de 20 anos.